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Greve afeta 80% das escolas de Porto Alegre
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DOUGLAS CECONELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PORTO ALEGRE
O primeiro dia de greve dos servidores de Porto Alegre prejudicou o atendimento à população especialmente nas áreas de saúde e educação. Segundo estimativa da Secretaria de Coordenação Política e Governança Local, a paralisação prejudicou as aulas em quase 80% das escolas de ensinos médio e fundamental do município. O atendimento nos postos de saúde também está restrito.
Conforme os números divulgados pela prefeitura, 43 das 55 instituições de ensino tiveram suas atividades suspensas ou interrompidas parcialmente. Os números não incluem educação infantil. As unidades de saúde também tiveram o funcionamento comprometido, embora nenhuma tenha suspendido totalmente o atendimento, segundo a Secretaria de Saúde.
O Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre) reivindica aumento de 18%, enquanto a prefeitura oferece 6,5%, referentes às perdas inflacionárias (que impactariam nas finanças municipais em R$ 90,4 milhões anuais), além do mesmo aumento sobre o vale-refeição.
Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (23), a prefeitura afirmou que 'está mobilizada para que os eventuais transtornos ocasionados pela paralisação sejam minimizados, de forma a garantir a continuidade dos serviços essenciais'. O executivo municipal anunciou também que cortará o ponto dos grevistas.
Após reunião com o secretário de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto, na tarde de hoje, os municipários decidiram continuar com a paralisação. O sindicato convocou assembleia para a tarde de terça-feira (24).
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