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Marcha da Maconha é parte da democracia, diz advogado
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DE SÃO PAULO
O advogado Theo Dias, professor de direito penal da FGV (Fundação Getúlio Vargas), diz que a Marcha da Maconha, proibida pela Justiça paulista, é democrática.
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Manifestantes protestaram contra a proibição no sábado (21) e houve confronto com a PM. Após imagens da TV Folha mostrarem a violência da repressão, PM e a Guarda Civil Metropolitana informaram que vão apurar o caso.
Folha - O que o sr. acha da proibição da marcha?
Theo Dias - Um erro. O direito de questionamento é parte da democracia. Ou não teríamos tido o movimento feminista, o ambientalista e outros. A democracia deve ser forte para comportar o questionamento das regras.
Mas, uma vez proibida pela Justiça, os manifestantes fizeram bem em mantê-la?
Se é pacífica, não importa a pauta.
É apologia ao crime?
Então [o ex-presidente] Fernando Henrique Cardoso tem praticado crime diariamente. Sem questionamento, a sociedade se engessa. Se o homossexual, a mulher e o negro têm direitos é porque as pessoas puderam exercer o direito de questionar a legalidade.
E a reação da PM?
Pouco profissional. O objetivo da polícia diante de uma demonstração democrática é evitar distúrbios. Tem que estar preparada, presente para garantir a ordem, evitar o uso da violência, excessos. Na medida em que age de forma afoita, detona o processo da violência.
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