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Ribeirão Preto

19/03/2013 - 05h07

Alunos protestam contra cursos de universidades sem professores

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DANIELA SANTOS
DE RIBEIRÃO PRETO

A falta de professores em universidades públicas da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) levou estudantes de uma delas a entrar em greve.

A paralisação foi anunciada pelos alunos do primeiro ao quarto ano de medicina da UFSCar, em São Carlos (232 km de São Paulo). Lá, além da falta de médicos preceptores, que auxiliam na formação, os estudantes reclamam ainda de poucas unidades de saúde para as aulas práticas.

A greve começou na última sexta-feira (15). Eles também querem internatos locais, pois hoje, parte dos estudantes saem de São Carlos para realizar atendimento em cidades como Piracicaba (160 km de São Paulo) e Rio Claro (173 km de São Paulo).

Segundo o centro acadêmico, o problema ocorreu após a universidade interromper a parceria com a prefeitura e eliminar as atividades práticas do cronograma dos estudantes que atendiam nas unidades de saúde da família de São Carlos sob a coordenação de médicos preceptores.

Os alunos dizem ainda que faltam condições de aperfeiçoamento para as aulas práticas, a ponto de dez estudantes ocuparem a mesma sala durante exame ginecológico.

Na Unesp de Franca (400 km de São Paulo), alunos de relações internacionais temem atrasar a conclusão do curso por falta de docentes para duas disciplinas --uma do terceiro e outra do quarto ano do curso.

PROTESTO EM RIBEIRÃO

Outra universidade pública da região que enfrenta problema é USP Ribeirão.

Os alunos da medicina prometem paralisar as aulas nesta terça-feira (19) e quarta (20). Eles são contrários à decisão do reitor da universidade, João Grandino Rodas, que anunciou Carlos Gilberto Carlotti Júnior --segundo colocado na eleição local-- como o novo diretor.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Estudantes de medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) organizam protesto contra decisão do reitor
Estudantes de medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) organizam protesto contra decisão do reitor

É a primeira vez, desde o fim da ditadura, em 1985, que o primeiro colocado não foi escolhido pela reitoria.

Um grupo com 50 alunos também vai realizar um protesto, na reitoria da USP, em São Paulo.

 

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