Crianças ficam sem aula após protesto contra superlotação de salas em Ribeirão Preto
Crianças entre quatro e cinco anos ficaram sem aula nesta quinta-feira (13) na Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Maria Helena Braga Monte Serrat, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), após um protesto de professores liderados pela Aproferp (Associação dos Professores de Ribeirão Preto).
Eles alegam que a prefeitura, baseada numa decisão judicial, aumentou a quantidade de alunos por sala –de 24 para 29– para fechar algumas turmas. O motivo é a falta de professores na rede municipal de ensino, ponto crítico no governo da prefeita Dárcy Vera (PSD).
Pela manhã, os pais que chegavam na escola com os filhos eram informados da superlotação. Aqueles que não podiam ficar com o filho, por causa do trabalho, conseguiram deixar o filho na Emei. Os alunos que vêm de transporte também conseguiram entrar.
Porém, diversos pais voltaram para a casa com os filhos. A prefeitura não informou quantas crianças foram prejudicadas pelo protesto. Representantes da associação divulgaram um abaixo-assinado, que recebeu apoio de alguns pais de alunos.
Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto afirmou que a diretora da Emei foi impedida de abrir os portões da escola por dois integrantes da Aproferp e que vai levar o caso à polícia. Na nota, o governo da prefeita Dárcy ainda afirmou que os pais foram "incitados" a não deixar os filhos na escola. A direção da Aproferp nega as acusações.
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