Descrição de chapéu Coronavírus

Corrida por vacina contra Covid-19 tem mais de 200 candidatas no mundo; conheça

Veja a proveniência e o status de desenvolvimento dos diferentes imunizantes

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São Paulo
Já no início da pandemia de Covid-19, o mundo se mobilizou para produzir a aguardada vacina que colocaria um fim aos efeitos nefastos da doença. Surgiram anúncios das parcerias entre laboratórios e universidades, detalhes sobre as estratégias escolhidas e, com o passar do tempo, bastidores das competições políticas mundo afora (e Brasil adentro).


Essa corrida chegou a sua reta final em dezembro de 2020, com vacinas sendo aprovadas por agências regulatórias importantes, como a FDA, a EMA (agência de medicamentos da União Europeia) e a OMS. Em 2021, a vacinação começou a avançar em mais países, incluindo o Brasil, como a única alternativa para acabar a pandemia. Além disso, dezenas de outros imunizantes continuam sendo testados, alguns em fase final.

Já estão em uso no Brasil as vacinas Coronavac, Covishield (Oxford/AstraZeneca) e da Pfizer/BioNTech. A vacina da Pfizer foi a única a receber o registro definitivo. Ainda, a vacina da Janssen (Johnson & Johnson) recebeu autorização para uso emergencial em março, mas ainda não está em solo nacional.
Na última sexta (4), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu uma autorização para importação excepcional, com restrições, das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da indiana Bharat Biotech. A decisão, feita por quatro votos a um nos dois casos, abre espaço para a utilização dessas vacinas no país, mas a mesma ficará sujeita ao cumprimento de condições específicas e a uma quantidade inicial limitada de doses.
Também nesta segunda (7) o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a pasta negocia a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da Moderna. Ainda não houve pedido para autorização do uso da vacina no Brasil.
Existe uma centena de imunizantes em todo mundo em fases de testes em humanos e mais quase duzentos em fase pré-clínica, provenientes de diferentes países e com o emprego de tecnologias distintas.

Acompanhe a corrida global pela vacina, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), veja quais candidatas estão mais próximas da produção para uso em massa e quais delas têm acordo para produção ou uso no Brasil (última atualização em 22 de junho de 2021).

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Pfizer/BioNTech - BNT162b2

País: Estados Unidos e Alemanha

  • Vacina da Pfizer foi a primeira a concluir os testes e anunciar resultados finais, que apontam para eficácia de 95%
  • No dia 2 de dezembro, o Reino Unido tornou-se a primeira nação no mundo a aprovar a vacina da Pfizer para uso em sua população, segundo os protocolos usuais; a imunização no país teve início no dia 8 de dezembro
  • O FDA norte-americano, a EMA (agência regulatória de medicamentos da Europa) e agências regulatórias em diversos outros países, como o Chile, México e Israel, também deram aprovação para a vacina da Pfizer
  • A Anvisa deu no dia 23 de fevereiro registro definitivo ao imunizante, o primeiro no país a receber aval completo; a vacina foi aprovada para uso na população com 16 anos ou mais
  • Acordo no Brasil: Pfizer Brasil (ensaios clínicos no país); governo federal fechou a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer; mais 100 mi de doses foram acordados no último dia 14 de maio
  • Prazo estimado: a Pfizer disse que irá realizar a entrega das 200 milhões de doses até o final de 2021
  • Tecnologia: RNA (utiliza o material genético do vírus para induzir resposta imune)
  • Capacidade de produção: pretende produzir 100 milhões de doses para diferentes países até 2020, com capacidade para até 3 bilhões até final de 2021
  • Armazenamento: -70˚C (ultracongelador); a Pfizer possui caixas térmicas especiais com temperaturas de -25˚C a -15˚C, onde as doses podem ser armazenadas por até 14 dias. Elas podem ainda ficar no refrigerador comum por até cinco dias
  • No último dia 21 de maio, a Pfizer pediu à Anvisa para estender o prazo de armazenamento em refrigerador comum
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Moderna/Niaid

País: Estados Unidos

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Universidade de Oxford/AstraZeneca

País: Reino Unido

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Sinovac - Coronavac

País: China

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CanSino Biologics​​

País: China

  • A vacina de dose única da CanSino apresentou eficácia de 65,7%
  • Resultados parciais do teste em crianças e adolescentes de seis a 18 anos apontaram para uma eficácia de quase 69% neste grupo
  • Acordo no Brasil: a empresa anunciou que pretende testar a vacina no Brasil, ainda sem informações de início e voluntários envolvidos
  • Tecnologia que utiliza: vetor viral não replicante - adenovírus Ad5
  • Capacidade de produção: o governo chinês aprovou o uso limitado no país em militares do Exército em junho, mas não há dados sobre produção em larga escala

*

Esta é a última fase antes da aprovação para uso na população. Não há previsão específica de duração desta etapa, já que os testes podem ser suspensos e retomados. Nela, com base nos resultados de segurança e de possível eficácia, milhares de pessoas são vacinadas e outras milhares recebem placebo (uma injeção que não contém o imunizante propriamente dito) para quantificar o potencial de imunização da candidata a vacina.

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Instituto Gamaleya/Fundo Russo de Investimento Direto - Sputnik V

País: Rússia

  • Dados divulgados pelo governo russo apontam 92% de eficácia da vacina
  • Na última segunda-feira (19), o Instituto Gamaleya anunciou que a efetividade de sua vacina (eficácia na vida real) é de 97,6% a partir da avaliação de 3,8 milhões de pessoas vacinadas na Rússia; os dados, no entanto, não foram publicados oficialmente
  • A vacina foi aprovada para uso emergencial em diversos países; a Anvisa ainda não aprovou o imunizante no país e afirma que documentação faltante está pendente
  • Na terça-feira (13), o ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que a agência cumpra a análise até o final de abril; a agência atesta que há 'incertezas e pontos críticos' na documentação relacionados à eficácia e segurança da vacina
  • Acordo no Brasil: parceria com a União Química para produzir no país. Governadores de 12 estados e dois municípios (Niterói e Maricá, no RJ) entraram com pedidos de importação excepcional do imunizante. O governo federal fez um acordo ainda para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V
  • Prazo prometido: o governo russo já registrou a vacina, a primeira no mundo a obter a certificação.
  • Tecnologia: vetor viral não replicante (combina dois adenovírus de resfriados em humanos, Ad26 e Ad5)
  • Capacidade de produção: O RDIF espera produzir até 1,2 bilhão de doses, sendo 230 milhões para a América Latina
  • Armazenamento: 2˚ a 8˚C (refrigerador)
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Janssen (Johnson & Johnson)

País: Bélgica

  • A vacina da farmacêutica Janssen, braço do laboratorio Johnson & Johnson, apresentou eficácia de 66% em dose única e chegou na última terça (22) no Brasil
  • Acordo no Brasil: foram conduzidos ensaios clínicos no país; governo federal fechou a compra de 38 milhões de doses da vacina da Janssen
  • Prazo estimado: governo estima receber 38 milhões de doses do acordo entre junho e agosto
  • Tecnologia: vetor viral não replicante - adenovírus Ad26
  • Capacidade de produção:
  • Armazenamento: duas formas, uma congelada, mantida a -20˚C, e uma em pó, que pode ser mantida a 2˚ a 8˚C (refrigerada)

Bharat Biotech - Covaxin

País: Índia

  • A vacina teve sua análise interina divulgada com eficácia de 81% após a comprovação de 43 casos de Covid-19;
  • A empresa indiana iniciou os ensaios clínicos de fase 3 em novembro
  • A agência regulatória indiana aprovou, no dia 3 de janeiro, a Covaxin e a vacina da Oxford/AstraZeneca para uso no país; a aprovação da Covaxin gerou críticas pela falta de dados de eficácia (os ensaios clínicos estão previstos para serem concluídos no final de janeiro)
  • Acordo no Brasil: governo federal apresentou contrato para compra de 20 milhões de doses; Precisa Medicamentos, laboratório localizado no Distrito Federal, fechou acordo para oferta da vacina no país, ainda sem detalhes
  • Anvisa autorizou testes de fase 3 no Brasil com 4.500 voluntários, com coordenação do Hospital Israelita Albert Einstein
  • ​Prazo estimado: expectativa é de conclusão dos testes no primeiro trimestre de 2021
  • Tecnologia: vírus inativado
  • Capacidade de produção: capacidade atual de 200 milhões de doses; empresa diz poder produzir até meio bilhão de doses já no primeiro semestre de 2021
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Novavax – NVX-CoV2373

País: Estados Unidos

  • A vacina da Novavax apresentou eficácia de 96,4% de seu imunizante em ensaios conduzidos no Reino Unido; taxa, no entanto, foi de 55,4% quando avaliado um pequeno grupo de voluntários do estudo na África do Sul, indicando uma possível fuga imunológica da variante presente naquele país
  • Acordo no Brasil: não há
  • Prazo estimado: não há, mas a farmacêutica ampliou sua capacidade de produzir
  • Tecnologia: fragmentos de proteínas
  • Capacidade de produção: até 2 bilhões de doses
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Sinopharm e Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan

País: China

  • A estatal chinesa divulgou, nesta quarta-feira (30), que a eficácia do imunizante é de 79%
  • A vacina já tinha sido aprovada para uso emergencial nos Emirados Árabes Unidos, que anunciaram eficácia de 86%, no dia 9 de dezembro, sem apresentar dados oficiais
  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: vírus inativado
  • Capacidade de produção: 200 milhões de doses ao ano (anunciada)
  • Armazenamento: 2˚a 8˚ C
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Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical/Institute of Microbiology/Chinese Academy of Sciences

País: China

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Curevac escrito em laranja e azul

Curevac

País: Alemanha

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: RNA
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Institute of Medical Biology/Chinese Academy of Medical Sciences

País: China

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: vírus inativado
Logo com o símbolo da biologia, um DNA e um microscópio e Instituto de Pesquisa para Problemas de Segurança Biológica escrito do lado

Instituto de Pesquisa para Problemas de Segurança Biológica

País: Cazaquistão

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: vírus inativado
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Cadila Healthcare Ltd.

País: Índia

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: DNA (sequência codificante da protéina S)

Shenzhen Kangtai Biological Products Co., Ltda.


País: China
Tecnologia: vírus inativado

Instituto Finlay de Vacunas - Soberana 2

País: Cuba

logo

Sanofi Pasteur/GSK

País: França

  • Acordo no Brasil:
  • Tecnologia: proteínas ou fragmentos dela
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Instituto de Virologia e Biotecnologia Vector - EpiVacCorona

País: Rússia

  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: fragmentos de proteínas do vírus

Center for Genetic Engineering and Biotechnology (CIGB) - Abdala

País: Cuba

  • Cuba anunciou eficácia de 92% da vacina na última terça (22)
  • Acordo no Brasil: não há
  • Tecnologia: subunidades de proteínas
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People’s Liberation Army (PLA) Academy of Military Sciences/Walvax Biotech

País: China

  • Tecnologia que utiliza: RNA

Beijing Minhai Biotecnologia Co.

País: China

  • Tecnologia: vírus inativado

Valneva/NIH

País: Áustria e Reino Unido

  • Tecnologia: vírus inativado
Reuters
Covax Facility (OMS)

País: consórcio de países - Organização Mundial da Saúde

  • A organização anunciou, no início do mês de fevereiro, o início do envio das doses à América Latina, a ser concluída até o final de 2021; o Brasil deve receber, ainda neste trimestre, 1,6 milhão de doses via Covax Facility; outras 6 milhões chegarão no segundo trimestre de 2021
  • Acordo no Brasil: governo federal assinou sua participação no consórcio
  • Fase: são várias vacinas em desenvolvimento com diferentes prazos
  • Capacidade de produção: no Brasil, o acordo prevê parcela de 10% da população

*

Nesta fase, com algumas centenas de voluntários, deseja-se saber se o fármaco, além de seguro, tem chances de funcionar. No caso de uma vacina, a ideia é que sejam gerados anticorpos contra o patógeno (ainda resta saber se eles de fato imunizam). É uma fase que, quando há urgência, pode ser combinada ou praticamente suprimida.

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Medicago Inc./GSK/Dynavax

País: Estados Unidos

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Inovio Pharmaceuticals - INO-4800

País: Estados Unidos
Tecnologia: DNA (sequência codificante da protéina S)

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Osaka University/AnGes/Takara Bio - AG0301-Covid19

País: Japão
Tecnologia: DNA

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Clover Biopharmaceuticals (Sichuan) Inc./GSK/Dynavax

País: China, Reino Unido e Estados Unidos

  • Acordo no Brasil: a Anvisa autorizou o início de testes clínicos no país; a expectativa é que sejam avaliados 12.100 brasileiros acima de 18 anos
  • Tecnologia : aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
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Universidade de Queensland/CSL/Seqirus

País: Austrália
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

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Vaxxinity (Covaxx)

País: Estados Unidos (a empresa Vaxxinity foi formada em abril de 2021 após a fusão das companhias Covaxx e United Neurosciece)

  • Acordo no Brasil: a empresa pretende desenvolver testes clínicos no país, ainda sem previsão
  • Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas
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ReiThera/LEUKOCARE/Univercells

País: consórcio de países europeu
Tecnologia: adenovírus como vetor

Shifa Pharmed Industrial Co.

País: Irã
Tecnologia: vírus inativado
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Medigen Vaccine Biologics Corporation/NIAID/Dynavax

País: Estados Unidos
Tecnologia que utiliza: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

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Hospital da China Ocidental, Universidade Sichuan

País: China
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas

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Duke University/Arcturus Therapeutics – ARCT-021

País: Estados Unidos
Tecnologia: RNA

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Vaxine Pty Ltd./Medytox

País: Austrália
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Beijing Wantai Biological Pharmacy/Universidade Xiamen/Universidade de Hong Kong

País: China
Tecnologia: usa vírus como vetor

Erciyes University

País: Turquia
Tecnologia: vírus inativado

Instituto de Pesquisas em Vacina e Soro Razi

País: Irã
Tecnologia: subunidades de proteínas

Moderna/Niaid

País: EUA
Tecnologia: vacina de RNA

Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Província de Guangdong/Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Gaozhou

País: China
Tecnologia: subunidades de proteínas

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Genexine Consortium – GX-19

País: Coreia do Sul
Tecnologia: DNA

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Kentucky Bioprocessing Inc. - KBP-Covid-19

País: Estados Unidos
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

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SpyBiotech/Serum Institute of India

País: Índia
Tecnologia: VLPs (partículas semelhantes a vírus)

Instituto Finlay de Vacunas - Soberana 1

País: Cuba
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas (duas candidatas a vacinas)

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Instituto Pasteur/Themis/Universidade de Pittsburg CVR/Merck & Co.

País: Estados Unidos e França
Tecnologia: vírus inativado

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ImmunityBio, Inc. & NantKwest Inc

País: Estados Unidos
Tecnologia: adenovírus como vetor

Instituto de Pesquisa Biológica de Israel

País: Israel
Tecnologia: vetor viral não replicante

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Merck Sharp & Dohme/IAVI

País: Estados Unidos
Tecnologia: usa vírus como vetor

Alvita Biomedical, Inc./National Institute of Health Research and Development, Ministry of Health

País: Canadá e Indonésia
Tecnologia: vetor viral replicante + células dendritícas modificadas

Biological E Ltda.

País: Índia
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Cellid Co., Ltd.

País: Coreia do Sul
Tecnologia: vetor viral replicante

GeneOne Life Science, Inc.

País: Coreia do Sul
Tecnologia: vacina de DNA

Nanogen Pharmaceutical Biotechnology

País: Vietnã
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Shionogi/Universidade de Kyushu

País: Japão
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

University Medical Center Groningen/Akston Biosciences

País: Holanda e EUA
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Universidade de Saskatchewan

País: Canadá
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

SK Bioscience Co., Ltd.

País: Coreia do Sul
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Takis/Rottapharm Biotech

País: Itália
Tecnologia: vacina de DNA

Universidade Mahidol/Organização Farmacêutica do Governo (GFO)/Icahn School of Medicine of Hospital Mount Sinai

País: Tailândia/EUA

VBI Vaccines Inc.

País: EUA
Tecnologia: VLPs

POP Biotechnologies/EuBiologics Co., Ltd.

País: Coreia do Sul
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas

Sanofi Pasteur e Translate Bio

País: França
Tecnologia: mRNA

Daiichi Sankyo Co., Ltd.

País: Japão
Tecnologia: RNA mensageiro​

Instituto de Vacinas e Medicamentos Biológicos, Vietnã

País: Vietnã
Tecnologia: RNA mensageiro​

Instituto Nacional de Vacinas Serum

País: China
Tecnologia: fragmentos de proteínas

Elixirgen Therapeutics, Inc.

País: EUA
Tecnologia: RNA mensageiro​

KM Biologics Co., Ltd.

País: Japão
Tecnologia: vírus inativado

Centro Alemão de Pesquisa em Infectologia

País: Alemanha
Tecnologia: vetor viral não replicante

*


Na etapa que inaugura a fase clínica dos ensaios, o teste é feito, pela primeira vez, com dezenas de seres humanos saudáveis. A ideia é ver se o fármaco é seguro e não causa efeitos colaterais. Esta fase de pesquisa pode demorar alguns meses, e muitas candidatas a vacina falham. Quando há urgência, autoridades regulatórias permitem que ela seja executada de forma combinada com a fase seguinte.

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Imperial College London

País: Reino Unido
Tecnologia: RNA

Universidade de Oxford

País: Inglaterra
Tecnologia: adenovírus como vetor (vacina oral)
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Vaxart

País: Estados Unidos
Tecnologia: adenovírus como vetor (vacina oral)

Ludwig-Maximilians - Universidade de Munique

País: Alemanha
Tecnologia: usa vírus como vetor

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Hospital Universidade Tuebingen

País: Alemanha
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas

Symvivo

País: Canadá
Tecnologia: DNA

City of Hope

País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral replicante

Entos Pharmaceuticals Inc.

País: Canadá
Tecnologia: subunidades de proteínas

Universidade de Chulalongkorn

País: Tailândia
Tecnologia: vacina de RNA

Shenzhen Geno-Immune Medical Institute

País: China
Tecnologia: usa vírus como vetor

Codagenix/Serum Institute of India

País: Estados Unidos e Índia
Tecnologia: vírus atenuado

Adimmune Corporation

País: Taiwan
Tecnologia: subunidades de proteínas

Providence Health & Services

País: Estados Unidos
Tecnologia: vacina de DNA

Altimmune, Inc.

País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral não-replicante

Universidade de Queensland

País: Austrália
Tecnologia: subunidades de proteínas

Universidade de Sidney/Bionet Co./Technovalia

País: Austrália/Reino Unido
Tecnologia: vacina de DNA

Bharat Biotech

País: Índia
Tecnologia: vetor viral não-replicante (vacina oral)

Providence Therapeutics

País: Canadá
Tecnologia: vacina de mRNA

GlaxoSmithKline

País: Alemanha
Tecnologia: vacina de mRNA

SK Bioscience Co., Ltd.

País: Coreia do Sul
Tecnologia: subunidades de proteínas

Gritstone Oncology

País: EUA
Tecnologia: vetor viral não-replicante

Walter Reed Army Institute of Research (WRAIR)

País: EUA
Tecnologia: subunidades de proteína

Organization of Defensive Innovation and Research

País: Irã
Tecnologia: vírus inativado

Meissa Vaccines, Inc.

País: EUA
Tecnologia: vírus atenuado

Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica da Turquia

País: Turquia
Tecnologia: partículas semelhantes a vírus (VLP)

Jiangsu Rec-Biotechnology

País: China
Tecnologia: subunidades de proteína

Koçak Farma

País: Turquia
Tecnologia: vírus atenuado

Tetherex Pharmaceuticals Corporation

País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral não-replicante

Universidade de Radbound

País: Holanda
Tecnologia: partículas semelhantes a vírus (VLP)

Senai Cimatec/Fiocruz

País: Brasil
Tecnologia: vacina de mRNA

Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica da Turquia ​(Tubitak)

País: Turquia
Tecnologia: vírus atenuado

ModernaTX, Inc.

País: EUA
Tecnologia: mRNA

Laboratorio Avi-Mex

País: México
Tecnologia: vírus recombinante de Newcastle Disease (NDV)

Hospital Oriental de Xangai e Stemirna Therapeutics

País: China
Tecnologia: mRNA

OSE Immunotherapeutics

País: França
Tecnologia: subunidades de proteínas

VaxForm

País: EUA
Tecnologia: subunidades de proteínas

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Pesquisa pré-clínica
São os ensaios feitos antes dos testes em humanos, envolvendo, por exemplo, entender como o patógenos agridem o organismo do hospedeiro e a busca por possíveis antígenos. Pode demorar vários anos até esse corpo de conhecimento ser sólido o suficiente.

No caso da vacina para conter o vírus SarsCoV-2, uma forma de encurtar o prazo é, nesta etapa, aproveitar o conhecimento adquirido sobre os vírus da Sars (síndrome respiratória aguda grave) e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio), ambos coronavírus.

Outros trâmites que podem retardar o processo

  • Construção de fábricas Via de regra a construção da fábrica pode levar anos e só acontece após a aprovação da vacina, dado que ela pode se mostrar insegura ou ineficaz em alguma das etapas de pesquisa clínica, e a obra se torna um investimento perdido. Com a pandemia do novo coronavírus, porém, grandes indústrias e consórcios estão considerando a construção de fábricas em paralelo à realização dos ensaios clínicos.
  • Produção em larga escala Produzir uma vacina requer equipamentos específicos e técnicas também específicas –enquanto algumas vacinas são produzidas após a infecção de ovos de galinha com vírus, outras dependem da produção de antígenos por micro-organismos, por exemplo. Quando se deseja acelerar o processo, inicia-se a produção industrial com a comprovação de eficácia parcial às autoridades reguladoras. No caso da vacina para Covid-19, a Anvisa aceitará 50% de eficácia.
  • Distribuição Além de garantir a quantidade necessária para imunizar potencialmente toda a humanidade, é preciso ter meios para que ela consiga chegar aos diversos países. Para encurtar o prazo, a vacina pode começar a ser distribuída antes mesmo de que sua eficácia esteja totalmente comprovada, e pode ser empregada para imunizar profissionais de saúde e segurança, por exemplo.

Fontes: Diego Moura Tanajura (Universidade Federal de Sergipe), NIH, Universidade Harvard, Universidade de Oxford

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