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Brasil tem 50% dos adultos com esquema vacinal contra a Covid completo

Dados levam em conta também a vacina de dose única; mais uma vez, alguns estados foram afetados por problemas na atualização de dados de mortes e casos

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São Paulo

O Brasil chegou a 50,07% da população com mais de 18 anos com esquema vacinal completo contra a Covid. O dado leva em conta as pessoas que tomaram as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única.

Além disso, 90,25% da população com mais de 18 anos já tomou ao menos uma dose, novamente, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única.

Nesta segunda, foram registradas 1.397.816 doses de vacinas contra Covid-19. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 492.021 primeiras doses e 872.423 segundas. Também foram registradas 584 doses únicas e 32.788 doses de reforço.

Ao todo, 142.115.868 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil —76.984.416 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 81.158.244 pessoas com esquema vacinal completo no país.​

Com isso, 50,07% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.

O Brasil chegou recentemente a 40% de adultos com esquema vacinal completo. Se for considerada toda a população brasileira, a porcentagem de pessoas com esquema vacinal completo alcançou 30% recentemente.​

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 25 estados e no Distrito Federal.​

Sepultador, com uma pá fincada no chão, ao lado de cova aberta
Sepultador enterra vitima da Covid-19, no cemitério da Vila Formosa, zona sul de São Paulo - Lalo de Almeida/Folhapress

O Brasil registrou 248 mortes por Covid e chegou a 591.034 óbitos desde o início da pandemia.

Mais uma vez, os dados do dia foram afetados por problemas em alguns secretarias estaduais de saúde. O Ceará apresentou dados negativos de casos (mais de 12 mil), o que fez com que o total de infecções no dia ficasse também negativo (-2.389).

Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará, "foram feitas alterações que trarão melhorias no processo de consolidação das informações", o que pode afetar os dados da Covid pelos próximos dias.

O estado de São Paulo também relatou problemas e disse que os óbitos notificados são inferiores ao esperado "devido a uma instabilidade no serviço do Sivep, sistema federal onde são notificados os casos graves de Covid-19 e as mortes".

Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, o Ministério da Saúde foi notificado, mas não deu retorno.

Na semana passada, os dados diários do consórcio também foram afetados por represamentos de casos em São Paulo, que incluiu dezenas de milhares de infecções ocorridas em meses anteriores. Também na última semana, o Rio de Janeiro teve problemas no sistema de notificação e não divulgou os dados em uma ocasião. Roraima, em outro dia, também teve problemas.

Desde o último dia 18, a média móvel de casos voltou a patamares acima de 30 mil infecções diárias. Os dados, contudo, foram afetados pelos represamentos citados anteriormente.

A média móvel de mortes também teve um aumento a partir do último dia 14, em relação a dados inferiores recentes, e agora está em 557 óbitos por dia, dado 6% maior do que o registrado há duas semanas.

Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

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