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Crianças de 12 anos com comorbidades recebem vacina bivalente nesta quarta (5) em SP

Prefeitura recebe novas remessas e amplia vacinação contra a Covid para outros grupos prioritários

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São Paulo

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo amplia, a partir desta quarta-feira (5), a vacinação contra a Covid-19 com a Pfizer bivalente para profissionais de saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de pessoas com idade a partir de 12 anos com comorbidades (diabetes, doenças pulmonares, doença cerebrovascular, doença renal crônica, síndrome de Down, hipertensão e doenças cardiovasculares).

Para receber a vacina, todas as pessoas com comorbidades devem apresentar um comprovante de condição de risco recente, que pode ser um exame, receita, relatório médico ou prescrição médica, contendo o CRM do médico.

Até então, a vacinação estava sendo realizada para os idosos acima de 60 anos, além de pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários desses equipamentos da cidade de São Paulo.

Aplicação da vacina bivalente para grupo com mais de 70 anos na UBS Nossa Senhora do Brasil, na Bela Vista (SP)
Aplicação da vacina bivalente para grupo com mais de 70 anos na UBS Nossa Senhora do Brasil, na Bela Vista (SP) - Rubens Cavallari - 27.fev.23/Folhapress

De acordo com o Boletim Vacinômetro divulgado nesta terça (4), a Secretaria de Saúde já aplicou 859.924 doses da vacina Pfizer bivalente no público-alvo.

Segundo a secretaria, 521.232 doses do imunizante chegaram ao município nas últimas semanas: 335.370 em 28 de março e 185.862 nesta terça, o que possibilitou a ampliação da campanha.

No dia 21 de março, a gestão Ricardo Nunes afirmou que não tinha doses suficientes para ampliar a imunização, porque esperava nova remessa do governo estadual.

Formulada com a variante original de Wuhan e com a da ômicron, que é predominante no mundo, a versão atualizada da Pfizer apresentou em estudos maior capacidade protetora contra infecções, hospitalizações e óbitos.

Em estudos clínicos em todo o mundo, a vacina se mostrou segura e eficaz.

Especialistas argumentam que as vacinas monovalentes ainda têm uma alta eficácia de proteção contra hospitalizações e óbitos, principalmente em indivíduos mais jovens, mas que o reforço com a bivalente é importante para as pessoas mais velhas, principalmente aquelas com 70 anos ou mais, e que já estão há muito tempo sem atualização do reforço, no caso do Brasil.

A vacinação na capital paulista é feita nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.

Os endereços das unidades podem ser encontrados na página Vacina Sampa.

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