SP terá mutirão para cirurgias cardíacas

Expectativa do governo Tarcísio é de que 3.000 procedimentos sejam feitos; ação tenta diminuir fila no estado

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São Paulo

O Governo de São Paulo anunciou nesta segunda (3) um mutirão de cirurgias cardíacas para agilizar a fila de pacientes que aguardam os procedimentos no SUS. A iniciativa tenta resolver a situação das grandes filas de espera no estado.

O anúncio foi feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Segundo o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, serão feitas cerca de 3.000 cirurgias de válvulas, de revascularização e de complicações cardíacas. "O objetivo é reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas", resumiu.

Sala de espera com cadeiras vazias; na porta, um papel indica: Centro cirúrgico
Sala de espera vazia no centro cirúrgico do Hospital Dia Carrão, na zona leste de São Paulo - Leonardo Zvarick - 19.abr.2023/Folhapress

A expectativa é de que o programa tenha início imediato e ocorra ao longo do segundo semestre, até atingir a meta de realizar os 3.000 procedimentos.

A grande fila de espera para cirurgias no SUS em São Paulo é um desafio que o governo tenta superar. Recentemente, a gestão de saúde anunciou um plano de regionalização que visa melhor estruturar a oferta de serviços entre municípios. Também existe a ação que tenta unificar as filas de espera para se ter uma ideia clara de quantas pessoas aguardam um procedimento.

Além disso, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o investimento de verba é essencial para lidar com o problemas. "Nós precisamos combater o subfinanciamento da saúde", declarou.

No total, Paiva disse que serão aplicados cerca de R$ 150 milhões no programa de cirurgias cardíacas. Mesmo que o governo federal tenha anunciado um orçamento para agilizar procedimentos eletivos no SUS recentemente, toda a verba do mutirão em São Paulo será do estado.

A nível nacional, a situação também é crítica, com mais de 1 milhão de procedimentos aguardando para serem feitos. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, São Paulo é o segundo estado com a maior fila de todo o país para as operações: são cerca 111 mil pessoas na espera por um procedimento.

O governo paulista também aguarda fazer outros mutirões nos próximo meses, como um voltado para cirurgias ortopédicas.

Erramos: o texto foi alterado

O estado de São Paulo tem cerca 111 mil pessoas na espera por cirurgia, não 111 milhões. 

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