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Fiocruz conversa com Takeda sobre transferência de tecnologia para fabricar Qdenga

Segundo o Ministério da Saúde, ampla vacinação contra dengue esbarra na baixa capacidade de produção do laboratório

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São Paulo

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz teve conversas iniciais com a farmacêutica Takeda para que a tecnologia da vacina Qdenga seja transferida e o imunizante seja produzido no Brasil. Com a produção brasileira, seria possível ampliar a vacinação contra a dengue para outras faixas etárias.

A Qdenga está sendo usada no SUS (Sistema Único de Saúde) para imunização de jovens de 10 a 14 anos localizados em municípios com alta transmissão de dengue e incidência do sorotipo 2. Uma vacinação contra a dengue para outras faixas etárias esbarra no número limitado de doses disponibilizadas pela fabricante.

Enfermeira manipula dose da vacina contra a dengue na UBS Tranquilidade, em Guarulhos - Danilo Verpa/Folhapress

O laboratório Takeda Pharma, porém, tem baixa capacidade na produção do imunizante. A transferência de tecnologia permitiria que a Qdenga fosse produzida por laboratórios brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, 1,2 milhão de doses foram distribuídas entre os estados até o momento e, dessas, 190 mil foram aplicadas.

De acordo com a pasta, o público foi decidido em acordo com estados e municípios, levando em conta as recomendações dos especialistas da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) e da OMS (Organização Mundial de Saúde). O país registrou mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue e 214 mortes confirmadas pela doença de janeiro a março de 2024.

A taxa de incidência de 617 casos por 100 mil habitantes mostra que a situação é considerada epidêmica, segundo critérios da OMS.

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