São Paulo

Quase quatro anos após o 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, Brasil e Alemanha voltam a se enfrentar nesta terça-feira (27), às 15h45. Da goleada no Mineirão até agora, as duas seleções viveram realidades distintas.

O Brasil trocou de técnicos duas vezes. Depois do fiasco no Mundial disputado por aqui, quando a seleção brasileira foi goleada pelos alemães e depois perdeu a disputa do terceiro lugar para a Holanda por 3 a 0, Luiz Felipe Scolari foi demitido.

Dunga foi seu substituto, mas também não conseguiu se manter no cargo, principalmente após fraca campanha nas eliminatórias e eliminações em duas edições da Copa América (2015 e 2016). Tite assumiu a seleção e, com uma arrancada no torneio classificatório, levou o selecionado brasileiro para a Copa.

Do outro lado, Joachim  Löw, técnico do tetracampeonato dos alemães, seguiu à frente da equipe que comanda há 12 anos e conquistou a Copa das Confederações do ano passado.

O momento dos algozes da seleção brasileira é bom. Caso vença ou empate com o Brasil, a Alemanha completará uma série de 23 jogos invictos e quebrará recorde de invencibilidade mantido de 1978 a 1980.

No entanto, os alemães também passaram por algumas dificuldades nos últimos quatro anos. Classificaram no sufoco para a Eurocopa de 2016 e foram eliminados da competição pela França. 

Mesmo mais instável, o Brasil acumulou retrospecto melhor que o rival no total de jogos (ver infográfico abaixo), além de ter vencido o confronto que valeu a medalha de ouro na Olimpíada do Rio.

Erramos: o texto foi alterado

Foi publicada a foto de Kevin-Prince Boateng no lugar da imagem do seu irmão Jérôme Boateng  no infográfico "Desempenho de Brasil e Alemanha após o 7 a 1"

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