Descrição de chapéu Libertadores

Athletico tenta 'complicar o jogo' do 'confiante' Flamengo na final da Libertadores

Rubro-negros duelam em Guayaquil por título continental, quarto seguido do Brasil

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São Paulo

A terceira final consecutiva da Copa Libertadores entre clubes brasileiros oporá Flamengo e Athletico Paranaense, na tarde de sábado (29), em Guayaquil. Será a quarta vez seguida que o título ficará com um time do Brasil, série iniciada justamente na conquista do Flamengo sobre o River Plate em 2019.

No duelo rubro-negro de 2022, poucos contestam que haja algum favoritismo da formação carioca. Não é incomum em decisões que um treinador tente passar a responsabilidade ao outro lado, mas o experiente treinador da equipe paranaense, Luiz Felipe Scolari, causou pouca surpresa ao apontar a seu plano.

"Podemos complicar o jogo e sair com o título", disse Felipão. "Não existe um favoritismo total também. Se fosse em dois jogos, poderia ser diferente. Mas é um jogo só. Sabemos que o Flamengo tem capacidade e qualidade. Vamos ver o que vamos fazer de mudanças e de estratégia para igualar.

Campeão do torneio com o Grêmio em 1996 e com o Palmeiras em 1999, o gaúcho lembrou que "a maioria dos concorrentes não apostava" no Athletico ao longo da campanha. "Nós fomos galgando posições, fomos chegando e estamos aí, na final, com o maior sonho de todos: vencer e sair campeões", afirmou.

O Athletico, de Scolari, quer surpreender o Fla, de Dorival - Albari Rosa e Carl de Souza/AFP

Já o Flamengo, nas palavras de seu comandante, estará "confiante" no momento em que a bola rolar no estádio Monumental, a partir das 17h (de Brasília) –o SBT, a ESPN e o Star+ vão transmitir. Campeão da Copa do Brasil na semana passada, o time vive uma sequência de grandes conquistas nos últimos anos e espera ampliá-la.

Demorou, no entanto, para que a versão 2022 engrenasse. Com dificuldades até o meio do ano, o clube desistiu do técnico português Paulo Sousa e apostou no velho conhecido Dorival Júnior. Que adotou um discurso simples para conquistar os jogadores e devolver a eles a crença na própria capacidade coletiva.

"O que tinha que ser feito foi feito. Os cuidados foram tomados, as decisões foram acertadas nos momentos mais delicados", disse o paulista, que optou por escalar reservas com frequência no Campeonato Brasileiro. "Ganhamos condicionamento, mas, acima de tudo, recuperamos a confiança dos jogadores."

Também foi acidentado o caminho do Athletico. Felipão chegou em maio, após um trabalho de Fábio Carille que durou 21 dias, e conseguiu uma recuperação surpreendente. Como foi surpreendente o triunfo nas semifinais sobre o Palmeiras, que defendia o bicampeonato da Libertadores.

Agora, como explicou Scolari, a ideia é surpreender de novo e "complicar o jogo" do Flamengo. As equipes já se encontraram há três meses, nas quartas de final da Copa do Brasil. Após um empate sem gols no Maracanã, com muitas chances do time carioca, a equipe paranaense acabou derrotada em casa por 1 a 0.

O estádio Monumental, em Guyaquil, é o palco da final - Dana Moreira - 23.ago.22/AFP

Desta vez, pelo regulamento da Libertadores, a decisão é em partida única. No Equador, ao fim de 90 minutos, ou 120 minutos, ou 120 minutos mais desempate nos pênaltis, Felipão espera dar um título inédito ao Athletico. Ele quer levantar a taça pela terceira vez. O Flamengo, vencedor em 1981 e 2019, também.

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