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Copa do Mundo 2022

Seleção da final da Copa teria 7 franceses e 4 argentinos; confira

Equipes de Mbappé e Messi buscam tricampeonato mundial no Qatar

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São Paulo

França e Argentina chegam à final da Copa neste domingo (18) após lidar com vários obstáculos durante a competição.

Desde a estreia, contra a Arábia Saudita, Lionel Scaloni escalou diferentes formações na Argentina. E mesmo quando manteve o esquema, trocou peças. Tagliafico, Papu Gomez e Lautaro Martínez perderam lugar. Enzo Fernández e Julián Álvarez viraram intocáveis. O esquema já teve dois, três ou quatro jogadores de marcação no meio. Para a final, Scaloni testou diferentes formações.

Messi, da Argentina, e Mbappé, da França, disputam a final da Copa neste domingo
Messi, da Argentina, e Mbappé, da França, disputam a final da Copa neste domingo - Fotos Juan Mabromata e Frank Fife/AFP

Do lado francês, Didier Deschamps perdeu o lateral esquerdo titular no início da estreia, mas Theo Hernández, irmão do contundido Lucas, tomou conta da posição. O treinador francês, que chegou ao Qatar colecionando desfalques, não precisou alterar tanto o esquema, mas sim as peças. Nos últimos jogos, a França tem lidado com desfalques por gripe (não pode falar em Covid no Qatar).

Mesmo sem saber qual os 11 titulares no domingo, dá para fazer o 11 ideal misturando os dois times com base no desempenho ao longo da Copa. Confira abaixo.

Goleiro
O francês Hugo Lloris, 35, e o argentino Emiliano Martínez, 30, jogam na mesma liga, a Premier League —respectivamente no Tottenham e no Aston Villa. Ambos apareceram bem quando exigidos na Copa. Mas apesar de Lloris ter a chance de levantar a taça como capitão, ficamos com o argentino, fundamental na classificação contra a Holanda nos pênaltis, ao defender duas cobranças.
Escolhido: Martinez (Argentina)

Lateral direito
O argentino Molina foi titular na estreia contra a Arábia Saudita, mas jogou mal na surpreendente derrota e perdeu a vaga contra o México, entrando só no segundo tempo. Contra os poloneses, com o resto do time mais acertado, Molina virou o titular absoluto e fez até um gol, no 2 a 2 contra a Holanda, nas quartas de final.
Koundé, que também atua como zagueiro, entrou no lugar de Pavard no fim do duelo da estreia (4 a 1 contra a Austrália). Mas já apareceu como titular no segundo jogo. Na Copa, tem jogado mais recuado, talvez para compensar os constantes avanços do outro lado, com Theo Hernandez.
Escolhido: Koundé (França)

Lateral esquerdo
Nenhum dos jogadores da posição começou como titular. O argentino Acuña ganhou a posição na segunda partida, substituindo Tagliafico. Ficou fora da semifinal por excesso de cartões, mas deve voltar ao posto na decisão. Já o francês Theo Hernández era reserva do irmão, Lucas. Virou titular logo na estreia, quando Lucas se machucou no lance do gol australiano. Depois que entrou, tomou conta da posição e marcou um gol na semifinal, contra Marrocos. Concorre para ser o lateral esquerdo da Copa.
Escolhido: Theo Hernández (França)

Zaga
O experiente argentino Otamendi, 34, é o único dos zagueiros na final que participou de todos os minutos de sua seleção. Durante o Mundial, Scaloni chegou a escalar Romero ou Martínez para acompanhá-lo —e contra a Holanda, colocou os três na zaga. No esquema francês, Varane e Upamecano formam a zaga titular. Apesar de Upamecano ter sido destaque contra a Inglaterra, o zagueiro ficou doente e não entrou em campo na semifinal. Agora, é Varane que teve sintomas antes da final.
Escolhidos: Otamendi (Argentina) e Varane (França)

Meio-campo
Scaloni tem mudado a formação a depender do rival. Na semifinal, contra a Croácia, a Argentina povoou o meio-campo com Paredes, MacAllister, De Paul e Enzo Fernández, este, o grande achado do técnico argentino na Copa —começou no banco, virou titular no segundo jogo e não saiu mais.
Didier Deschamps deve ter imaginado um meio bem diferente antes do Mundial. Mas as ausências de Kanté e Pogba fizeram o técnico montar o meio com Rabiot e Tchouaméni, e cada um fez um gol na Copa. Mas a grande diferença da França 2018 para a 2022 é a função tática de Griezmann, mais recuado, e fundamental tanto na marcação como no desarme. Não fez gols, mas já deu três assistências.
Escolhidos: Enzo Fernández (Argentina), Rabiot (França) e Griezmann (França)

Ataque
Mbappé, camisa 10 da França, artilheiro da equipe com 5 gols e candidato a melhor jogador da competição. Messi, camisa 10 da Argentina, artilheiro da equipe com 5 gols e candidato a melhor jogador da competição. Os colegas de PSG são os principais nomes do torneio e referência em suas equipes. A diferença é que a França já venceu sem precisar de Mbappé (contra a Inglaterra).
Os dois astros têm bons coadjuvantes no comando do ataque: Giroud, da França, e o jovem Julián Álvarez, da Argentina, somam 4 gols cada um e também brigam pela chuteira de ouro. Pode fechar o olho e escolher qualquer um deles. Ah, a França costuma atuar ainda com um terceiro atacante, com Dembélé aberto do lado direito.
Escolhidos: Mbappé (França), Messi (Argentina) e Giroud (França)

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