Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro

Futebol Forte fecha acordo de R$ 4,8 bi por liga de clubes

Valor depende, porém, da adesão dos 40 times das séries A e B do Brasileiro

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São Paulo

Os 26 clubes que fazem parte da LFF (Liga Futebol Forte) assinaram nesta segunda-feira (6) acordo com a gestora brasileira Life Capital Partners e com a norte-americana Serengetti Asset Management para investimento da nova liga de clubes, a ser formada no país a partir de 2025.

A proposta das empresas é pagar R$ 4,85 bilhões para os 40 clubes que compõem as séries A e B.

Vinte e cinco clubes das Séries A e B do Brasileiro se reuniram no ano passado para tentar um acordo para a formação da liga
Vinte e cinco clubes das Séries A e B do Brasileiro se reuniram no ano passado para tentar um acordo para a formação da liga - Igor Siqueira-16.mai.22/UOL

Outras 18 equipes formaram a Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Os idealizadores deste bloco são Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Flamengo. Este grupo recebeu oferta de R$ 4,8 bilhões de outro fundo, o Mubadala, para os torneios da primeira e segunda divisão.

No caso da Liga Futebol Forte, caso não haja concordância de 100% dos clubes das Séries A e B em relação à oferta da Life Capital e da Serengetti, o valor cairá para R$ 2,3 bilhões.

A nova competição pode sair do papel apenas em 2025. Até 2024, o contrato dos direitos de transmissão em TV aberta, fechada e pay-per-view pertence ao Grupo Globo.

Desde o início das conversas entre as equipes, a aposta é que, no futuro, vai acontecer uma composição de diferentes investidores para a montagem da liga de clubes. Isso até agora não ocorreu.

O principal motivo para ausência de acordo é a divisão do dinheiro dos direitos de transmissão.

Pelo acordo assinado entre os times da LFF, Life Partners e Serengetti, o dinheiro seria repartido 45% de forma igualitária, 30% pela classificação no campeonato (a performance esportiva) e 25% pelo que é chamado de "apelo comercial". Em nenhum cenário a diferença seria superior a 3,5 vezes entre o clube que mais receberia e o que menos teria direito a recursos do contrato.

Pela proposta da Libra, a divisão seria: 40% de forma igualitária, 30% pela performance e 30% por engajamento de torcida, mas apenas no caso de a receita ser de até R$ 4 bilhões. No caso de valor superior, haveria renegociação. Para os times da LFF, isso faz com que a divisão não tenha critérios objetivos e aprofunde as diferenças financeiras.

Não há perspectiva de reunião por enquanto entre representantes da LFF e da Libra.

Fazem parte da Liga Futebol Forte:

ABC
Athlético Paranaense
Atlético Mineiro
América-MG
Atlético Goianiense
Avaí
Brusque
Chapecoense
Coritiba
Ceará
Criciúma
CRB
CSA
Cuiabá
Figueirense
Fluminense
Fortaleza
Goiás
Internacional
Juventude
Londrina
Náutico
Operário-PR
Sport
Vila Nova
Tombense

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