A USA Gymnastics, órgão americano de ginástica, disse na segunda-feira (12) que um painel de arbitragem não reconsiderará uma decisão pedindo à ginasta Jordan Chiles para devolver a medalha de bronze que lhe foi concedida na ginástica artística no exercício de solo nos Jogos Olímpicos de Paris.
De acordo com o órgão regulador, uma notificação do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) recebido na segunda-feira informou que as regras não permitem que uma decisão arbitral seja reconsiderada, mesmo quando novas evidências são apresentadas.
"Estamos profundamente decepcionados com a notificação e continuaremos a buscar todas as possíveis vias e processos de recurso, incluindo para o Tribunal Federal Suíço, para garantir a pontuação, colocação e premiação justas para Jordan", disse a USA Gymnastics em comunicado.
A USA Gymnastics apresentou evidências adicionais ao CAS no domingo, depois que o órgão internacional com sede em Lausanne decidiu a favor de um recurso da romena Ana Barbosu, que subirá para o terceiro lugar no evento.
Barbosu e sua equipe recorreram ao CAS alegando que uma consulta feita pelo treinador de Chiles sobre os resultados no evento foi feita após o prazo de um minuto e que a americana não deveria receber a pontuação de 13,766 que a levou ao terceiro lugar.
Mas a USA Gymnastics então forneceu ao CAS um vídeo com marcação de tempo que mostra o treinador declarando pela primeira vez um pedido de consulta 47 segundos após a pontuação ser divulgada, seguido por uma segunda declaração 55 segundos após a pontuação ser divulgada.
Chiles havia sido inicialmente premiada com uma pontuação de 13,666, enquanto Barbosu marcou 13,700.
A decisão do CAS não afeta nem a vencedora Rebeca Andrade do Brasil nem a medalhista de prata Simone Biles dos Estados Unidos, que marcaram 14,166 e 14,133, respectivamente.
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