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17/07/2010 - 07h00

Evento com Ganso e Neymar atrai multidão e provoca tumulto em shopping

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LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

O Justin Bieber brasileiro atende por Neymar da Silva Santos Júnior. As comparações entre o atacante do Santos e o cantor canadense de 16 anos que arranca suspiros das menininhas não é um exagero.

Neymar, 18, em pouco tempo, passou de promessa, a craque. De craque, a ídolo. De ídolo, a popstar. É o novo Kaká. Não dentro de campo, mas fora dele.

Na sexta-feira, em evento no Shopping Aricanduva, provocou gritos, empurra-empurra e desmaios. Histeria digna de um Menudo nos anos 80, um Leonardo Di Caprio na década passada, ou, mais recentemente, um Robert Pattinson, o vampiro-galã da saga Crepúsculo.

O objetivo foi lançar seu miniboneco em uma loja de brinquedos. Paulo Henrique Ganso estava lá e também arrastou algumas fãs, que aprovam seu jeito tímido e "bom moço". Mas a comoção era quase toda para Neymar.

Eram mais de 1.000 pessoas. As crianças queriam vê-lo. As adolescentes o desejavam. Traziam "Ney" escrito em batom na testa e nas bochechas. Esperavam em pé por quase três horas para ver o ídolo, de longe, por alguns minutos. E choravam.

Isso porque, na noite anterior, o atacante foi muito mal na derrota do Santos para o Palmeiras. Saiu aos 20min do segundo tempo. Quem liga? As meninas se importam mesmo é com seu cabelo moicano, os brincos e colares, o andar marrento, o sorriso fácil e quase infantil.

O fato é que o menino prodígio, principal destaque dos gramados brasileiros no primeiro semestre, está na mídia e na moda. Foi capa das revistas "RG Vogue" e "Trip". Apareceu no Domingão do Faustão e sentou-se no sofá de Hebe Camargo. Sessenta e três mil pessoas o seguem no Twitter. Outros 155 mil compõem uma comunidade em sua homenagem no Orkut.
Já foi visto em Santos circulando com beldades. Talvez sua assumida vaidade ajude. Ele conta que gosta de se cuidar, de usar cremes, de manter o visual impecável.

"Nunca tinha visto nada parecido. Foi uma loucura", disse, mais tarde, no CT do Santos, sobre a muvuca na loja de brinquedos.

A histeria, por sinal, passou dos limites. Os fãs quase quebraram os vidros da vitrine e porta da loja e invadiram o evento. Os dois jogadores foram cercados na saída --o vidro do carro de Neymar chegou a rachar com os socos das adolescentes.

E como "aguentar" tamanho assédio feminino? O pai dele responde. "Não tem receita. Qual homem consegue receber tanto assédio e suportar?", diz Neymar, o pai.

Talvez ele tenha razão. Alguns adversários o acusam de mascarado, cai-cai e debochado. Mas, aos 18 anos, Neymar é a sensação do futebol brasileiro, foi o craque do Campeonato Paulista, era um dos preferidos do torcedor brasileiro para disputar a Copa e tem um caminhão de garotas aos seus pés.

Não há ego que aguente.

 

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