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Diploma de Jornalista

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.


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Comentários dos leitores
Paulo Rêis (123) 18/06/2009 14h40
Paulo Rêis (123) 18/06/2009 14h40
Para ser Ministro do STF, basta ter "notável saber jurídico", e ter nível de terceiro gráu, em direito, economia, medicina, etc...(Barata Ribeiro era médico e foi ministro do STF).Além de Q.I(quem indique).
Talvez, os ministros do STF que foram favoráveis a não necesidade do diploma específico para jornalistas, almejam, ao se aposentarem, seguirem a carreira de jornalista.
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Jessé Vidigal (1) 18/06/2009 14h24
Jessé Vidigal (1) 18/06/2009 14h24
Em termos de tributação o fim da exigência de diploma para jornalistas, que faz com que a atividade seja considerada como "não regulamentada", é muito interessante para as pequenas empresas de comunicação, que fazem assessoria de imprensa. As empresas que prestam serviço de atividade "regulamentada" não podem ser incluídas no Simples, sistema simplificado de pagamento de impostos e pagam em média de 20 a 22% sobre o faturamento bruto. As empresas com atividades não regulamentadas podem usar o Simples e a alíquota cai para algo em torno de 7% sobre o faturamento bruto.

Os "frilas", free lancer's, que atualmente tem atividade informal poderão, como profissionais não regulamentados, a partir de julho, criar uma empresa como Microempreendedor Individual. Poderão criar uma emprega e pagar uma tributação simbólica de R$ 1 para o Governo Federal e R$ 5 para o governo municipal, mais a contribuição da seguridade social, algo em torno de R$ 52,00 para cobertura de um salário mínimo. A dúvida é se os jornalistas poderão contribuir para o INSS sobre a cobertura de apenas um salário mínimo, já que o salário da categoria varia é superior a R$ 1.800,00 na maioria dos Estados brasileiros.
Para ser microempreendedor individual a renda não pode ser superior a R$ 36.000,00 ao ano, R$ 3.000 mensais, superior ao salário sindical do jornalista na maior parte dos Estados brasileiros.
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Marcelo ************** (4) 18/06/2009 13h52
Marcelo ************** (4) 18/06/2009 13h52
Temos o mesmo problema na área de informática onde qualquer um pode trabalhar sem diploma, concordo que a faculdade não prepara ninguém, principlamente na informática, e o pior no final do curso ainda exigem trabalhos de conclusão dificilimos, levando o alunos a ficar em média 1 ano a 1 ano e meio desenvolvendo um trabalho para provar que aprendeu o que não aprendeu! 1 opinião
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Marcelo Ferreira (43) 18/06/2009 13h40
Marcelo Ferreira (43) 18/06/2009 13h40
Ainda não entendi os motivos de tanta revolta pela decisão do Supremo. Só vejo muitos jornalistas emitindo opiniões emotivas e não embasadas inclusive denunciando a não reflexão sobre os reais fatores envolvidos na questão. Alguém poderia me apresentar argumentos objetivos ou ao menos não tão emotivos para ser mantida a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão?
Só assim encontraremos uma maneira de travar um diálogo inteligente sobre o assunto e não um chororô sem fim e sem finalidade. Ninguém ainda me apresentou um argumento sequer para o exercício da atividade de jornalista necessitar objetivamente de um diploma de jornalismo. Quanto a aprovar o mesmo para medicina, há diferença mais que evidente nas necessidades de conhecimento especializado para o exercício de medicina, é mais um dos argumentos totalmente infundados e emotivos utilizados por quem não refletiu sobre o assunto de maneira séria.
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Aylce Helena da Silva (1) 18/06/2009 13h38
Aylce Helena da Silva (1) 18/06/2009 13h38
Concordo plenamente com a decisão do STF. Sou professora e não é exigido o diploma para o exercício da profissão. Temos muitos "professores" atuando que não são formados e nem mesmo estudando para se formar nesta especialização. Apenas fazem "bico", formando nossas crianças e adolescentes, enquanto não arranjam colocação melhor. 3 opiniões
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Júnia Lemos (1) 18/06/2009 13h35
Júnia Lemos (1) 18/06/2009 13h35
Agora é que o país está vendo a banalidade dos diplomas? Eu sou professora de história em cursinho e direto perco aula para advogados que não conseguem empregos em suas áreas e se acham competentes o suficiente para estarem em sala de aula.
Obs: tais profissionais estão atuando até mesmo como professores de literatura e português.
A banalização do profissional já começou faz tempo no país, só que havia chegado apenas na educação, agora começa a abrir seus tentáculos sobre as demais áreas, sou completamente contra o que está acontecendo
8 opiniões
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Sergio Franco (9) 18/06/2009 13h24
Sergio Franco (9) 18/06/2009 13h24
Concordo plenamente. O que deve existir é controle, avaliação e monitoramento em todas as categorias profissionais. O fato da pessoa possuir um diploma, todos sabemos, não o habilita ao exercício de uma proffisão, o profissional tem que exercê-la por sua competência e isto nenhuma faculdade o dá. Possuo curso superior e inclusive pós-graduçaõ, por isso posso expressar minha opinião. Podemos tomar como exemplo nosso presidente, quais cursos ele possui? Em que ele é formado? E não é ele o "comandante" da nação? Então, como o exemplo vem de cima, se meu "superior" não precisa ter diploma, porque eu preciso? 6 opiniões
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Mauricio Ferla (2) 18/06/2009 13h20
Mauricio Ferla (2) 18/06/2009 13h20
Engraçado, coincidência - ou não - a ANJ e a Abert, são sindicatos patronais, ou seja, se eles comemoram essa decisão, os profissionais devem passar a se preocupar em não ser trocados por qualquer pessoa a um valor menor de salários, que aliás, já são achatados. Essa decisão é bem conveniente a donos de veículos de comunicação, pois sem uma categoria organizada fica fácil colocar seus interesses em primeiro lugar! pêsames à liberdade de imprensa e à sociedade deste país, que sofre um pesado golpe e que dá mais poder a um seleto grupo de empresários. 5 opiniões
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Luiz Hideo Ishida (5) 18/06/2009 13h11
Luiz Hideo Ishida (5) 18/06/2009 13h11
Se com diploma divulgam informações incorretas, que dirá sem...
Deveriam ter informações revisadas por técnicos de areas especificas antes de sua divulgação. Os repórteres ditos de transito falam em sentido e direção como se fossem a mesma coisa...
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Arturo Fatturi (1) 18/06/2009 13h01
Arturo Fatturi (1) 18/06/2009 13h01
É uma decisão infeliz, para um país infeliz.
Depois de anos se conseguiu aquilo que na ditadura se sonhava. O pior é que os argumentos são falaciosos. Existe uma confusão no raciocínio do Ministro, pois ele entende tanto de Jornalismo que compara a profissão com a de Cozinheiro. Não sou Jornalista, mas minha esposa é.
Nos EUA e UK os jornais escolhem jornalistas formados por acreditarem que são profissionais qualificados, enquanto que no Brasil são comparados a cozinheiros. Duvido que o "mercado" irá regular a demanda por diplomados. O ministroa cabou de decretar o fim dos cursos de Jornalismo no Brasil. Uma das discussões no direito diz respeito à administração da Justiça e este togado esqueceu da moralidade da lei e apegou-se aos aspectos tecnicos. Isto não é administrar justiça, é qualque coisa menos isto.
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rafael salgueiro (1) 18/06/2009 12h42
rafael salgueiro (1) 18/06/2009 12h42
Pra ser Ministro e Presidente tbm não precisa de diploma!
Os jornalistas estão revoltados. Com razão. Mas nós publicitários já sofremos há um bom tempo com isso. Vejo pessoas formadas em economia, direito e até jornalismo exercendo funções como mídia, atendimento e planejamento em agências. Tirando vagas de publicitários que estudaram 4 anos pra isso.
É uma pena... Isso faz cair a qualidade do trabalho. Mensalidades de faculdades poderão cair a preço de banana e o salários tbm.
Mas cabe as empresas sérias reverterem isso. Contrate só profissionais com diploma, que estudaram 4, 5 anos, que entendem do assunto e que não sejam apenas auto-didatas.
Só assim pra resolver a situação. NA HORA DE CONTRATAR, EXIJA DIPLOMA!
Várias áreas já sofrem com essa falta de respeito com a profissão. Jornalismo é mais uma!
Abraços,
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Alessandra Santos (1) 18/06/2009 12h37
Alessandra Santos (1) 18/06/2009 12h37
Acredito que para escrever sobre algum fato seja preciso entender do que se fala, além de tudo o que se é dito pode trazer comprometimento, principalmente, legais. Um jornalista tem compromisso ético e legal. Se todos passarmos a ser jornalistas, esta função deixará de existir, e terá um valor de especulação, ou fofoca, muito mais do que o valor real da notícia que é de INFORMAR, com fatos verdaddeiros. 1 opinião
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Noel Samways (111) 18/06/2009 12h27
Noel Samways (111) 18/06/2009 12h27
Sou "sobrevivente" do primeiro congresso de estudantes de jornalismo (Santos, 1962). Naquela época, os estudantes e bacharéis estavam unidos, evidentemente, pela valorização profissional, mas sem pretender afastar os jornalistas que atuavam sem o diploma (óbvio, não esquecíamos os direitos adquiridos por eles). O decreto-lei atacado foi mais tarde baixado pela junta militar, mas como um 'acidente de percurso", pois era vontade também da classe e o mesmo não excluia os jornalistas que já atuavam, principalmente os intelectuais contrários ao regime (argumento usado várias vezes ontem por considerarem "entulho autoritário"). Hoje, estou perplexo com essas teses usadas para não exigí-lo mais e a repercussão que eles trarão para outras profissões regulamentadas. Comunicação social não é ciência? Mude-se a classificação das áreas do CNPq, muito simples!
A "porteira" está aberta agora para a abertura de cursos livres, sem a avaliação e supervisão do MEC, e sem necessidade de ensinar técnicas, valores éticos e o cultivo da ciência.
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Armando Malato (265) 18/06/2009 12h26
Armando Malato (265) 18/06/2009 12h26
O que tinha que ser dito, já foi. Agora resta que os que se sentem prejudicados vão à luta e procurem conquistar o mercado de trabalho pela disputa na competência de cada um, já que ea portas estão abertas para todos, sem axcessão. sem opinião
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Jacinto Paz (15) 18/06/2009 12h06
Jacinto Paz (15) 18/06/2009 12h06
Lamentável. Isso é banalizar o jornalismo. Vamos tornar não obrigatória também a exigência de diploma para exercício da medicina. 3 opiniões
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Marcelo Veras (7) 18/06/2009 12h01
Marcelo Veras (7) 18/06/2009 12h01
Acompanhei esse caso até seu desfecho. Não sou jornalista, sou analista de sistemas de uma compania de gestão de telecomunicações. Exerço minha profissão sem ter um diploma e sou remunerado da mesma forma que os que tem. Não vejo por que os jornalistas devam se "ofender" com a decisão. Creio que em certas áreas, o talento e o conhecimento (mesmo que empírico) sejam o fator determinante da qualidade profissional e não a quantidade de graduações ou cursos, etc... Ética e postura profissional não se aprende na faculdade, se aprende em casa. 1 opinião
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Rodrigo Fernandes (2) 18/06/2009 12h01
Rodrigo Fernandes (2) 18/06/2009 12h01
É lamanetável o que ocorreu no dia de ontem no STF, pois como banalizar uma profissão que tem uma história de luta em nosso país, como banalizar ima classe que foi perseguida nos piores anos de nossa história, com perseguições, torturas e até moortes, como a do jornalista Vladimir Herzog. Isso mostra claramente que não é uma posição ideólogica e sim mercadológica, pois com essa decisão o teto salarial da profissão que já esta defasado irá cair muito mais. Além disso, a da profissão que durante muito tempo sempre foi respeitada será banalizada.
Também não podemos esquecer que a própria classe é culpada por isso, pois nunca se uniu em torno de si, sempre defendeu os interesses alheios, mas se esqueceu de si mesmo.
Agora é esperar que os meios e empresas de comunicação façam esse "filtro", mesmo sabendo que algumas empresas de grande porte sempre foram a cabeça dessa banalização. Só podemos esperar que no Congresso Federal possa de fato respeitar a classe e mudar essa decisão.
sem opinião
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Carolina Oliveira (1) 18/06/2009 12h00
Carolina Oliveira (1) 18/06/2009 12h00
Absurdo. A "ingenuidade" do Supremo Tribunal Federal tem que ter limite. Não é abdicando de uma exigência fundamental que vamos promover a liberdade neste país. De fato, este é o problema do Brasil: a vontade pela democracia. Querem ser democráticos, abrindo espaço para todos, sem avaliar as consequências que isto pode levar. Se, com a exigência de um diploma, já tínhamos profissionais incompetentes, mergulhados em um mundo que desconhece a ética, imaginem agora. E agora, esperteza nacional, onde fica a responsabilidade social? Se a imprensa é tida como o "quarto poder", que seja mais eficiente que os outros três! E se querem mostrar o que é ser democrático, comecem por investir pesado nos setores educacionais, aí sim vocês abrirão espaço para todos. Mais ignorante do que o próprio "projeto de jornalista", só os que abrem espaço para eles. Não abram espaço para esse tipo de democracia, o país estará sendo levado ao caos. Exijam, no mínimo, o diploma! E, essencialmente, exijam a ética. 2 opiniões
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guto camargo (1) 18/06/2009 11h57
guto camargo (1) 18/06/2009 11h57
Para redigir uma matéria jornalística com responsabilidade, ética, profissionalismo e com técnicas para melhor informar é necessário uma formação acadêmica, bons professores, bons laboratórios. Conhecimento geral você consegue lendo bons livros e acompanhando o noticiário, mas conhecimento técnico só se consegue em escolas (nas boas). Muito embora saibamos que as faculdades formam médicos que não sabem medicar, engenheiros civis que não sabem construir e advogados que não conhecem leis nem ética, não podemos niverlar por baixo. Temos que exigir um ensino e uma avaliação cada vez mais eficiente dos nossos formandos. Andamos para trás, novamente. 1 opinião
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