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Operação Arco de Fogo contra desmatamento chega a Rondônia
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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
SILVIA FREIRE
da Agência Folha
Sem alarde, a operação federal Arco de Fogo, para coibir o desmatamento ilegal, chegou no início desta semana a Machadinho d'Oeste (298 km de Porto Velho), em Rondônia.
Assim como aconteceu em Tailândia (PA), a ação de agentes da Polícia Federal, FNS (Força Nacional de Segurança) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) trouxe tensão, fechamento de madeireiras, ameaças de desemprego no setor, apreensão à população local e críticas da administração municipal.
Segundo o prefeito de Machadinho d'Oeste, Luís Flávio Carvalho (PTB), há "muito medo, muita aflição" entre os cerca de 31 mil habitantes.
Ele disse que as pessoas se assustam com as armas de grosso calibre, carros, helicópteros e com o número de agentes na cidade --cerca de 50.
"As madeireiras fecharam antes mesmo de os policiais chegarem", afirmou. "E acho que umas 500 pessoas [do setor] já foram dispensadas."
Segundo ele, o caso é mais grave quando se trata de funcionários não contratados, que não recebem nada ao serem demitidos. "Todo dia, desde segunda-feira [quando os agentes começaram a chegar], tem gente que vem pedir cesta básica aqui em casa e na prefeitura também." Romaria semelhante ocorreu em Tailândia, a primeira cidade a ser alvo da Operação Arco de Fogo.
O receio de receber multas por desmatamento ilegal também está afugentando pequenos produtores rurais, que, de acordo com o prefeito, ou vão para a floresta ou vendem suas propriedades --muitas vezes, de menor valor que as autuações.
"Sou a favor do meio ambiente. Mas não estão dando nenhuma alternativa a essas pessoas. Fazer [a ação] assim é desnecessário, truculento", disse.
O Ibama ainda não começou a multar. No momento, está apenas nos pátios, contando as toras e mensurando quanto cada empresa tem.
O problema, diz a juíza da cidade, Márcia Cristina Rodrigues, é que os métodos dos fiscais federais são diferentes dos métodos dos fiscais estaduais, que fazem uma operação paralela na cidade desde o início de janeiro. "Parece que houve até casos de pessoas que estão sendo vistoriadas duas vezes, pelos dois órgãos", disse ela.
Osvaldo Pittaluga, superintendente do Ibama no Estado, afirmou que a força tarefa deve ficar em Machadinho por ao menos 60 dias.
A ação em Machadinho d'Oeste não foi confirmada ontem pelo Ibama em Brasília, mas foi por Pittaluga.
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Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
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Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
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