Medo,
ignorância e preconceito
Os atentados
cometidos em Nova York provocaram uma onda de ignorância
e preconceito contra árabes e muçulmanos.
Muita
gente imagina que árabe e muçulmano são
a mesma coisa, ou seja, todo árabe seria muçulmano,
e todo muçulmano seria árabe. Cretinice. Só
na Índia há 200 milhões de muçulmanos;
somem-se aí mais centenas de milhões no Paquistão
e Indonésia.
Na onda
da desinformação, imagina-se que basta ser muçulmano
para apoiar atos terroristas. Mais uma mentira: os fanáticos
são apenas uma minoria. Barulhenta, claro, mais apenas
uma minoria. Assim como são os fanáticos judeus.
Ou, na Irlanda, com os católicos e protestantes.
Por conta
do preconceito, árabes são vistos com desconfiança
em várias partes do mundo, a começar dos Estados
Unidos, especialmente depois do atentado em Nova York.
Quando
se toma conhecimento dos textos sagrados do islamismo vê
o contrário do que os radicais pregam: é difundida,
por exemplo, a tolerância, o respeito à diversidade,
a aceitação de outras visões religiosas.
O problema,
aqui, é das pessoas que usam o nome de Deus em vão
_ ou melhor, em nome da Guerra.
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