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estratégia
21/10/2003
Governo de SP estuda plano de metas para uso de água

O governo do estado estuda um programa de metas de consumo de água como alternativa ao racionamento na Grande São Paulo. A idéia é substituir, no futuro, um eventual rodízio por um sistema que premia com descontos o consumidor que gastar menos água e pune aquele que desperdiça, com sobretaxa e até corte no fornecimento. Trata-se de um estudo ainda sem data implantação.

“O racionamento é traumático e injusto, porque pune quem economiza água”, disse ontem o secretário estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce. Ele explicou que está sendo analisado um programa semelhante ao que foi adotado durante a crise que atingiu o setor elétrico, em junho de 2001.

O plano deve prevê um patamar de consumo a ser proposto pelo governo. Quem gastar mais terá sobretaxa e até mesmo o corte. O secretário destacou, entretanto, que o sistema de água é diferente e mais complexo que o do setor elétrico, pois nos prédios não há hidrômetros individuais. Por isso, exige estudos mais demorados.

“O programa de metas seria uma alternativa mais civilizada. A intenção é sair de uma situação que é terrível (racionamento), porque nesse período as pessoas fazem estoque de água e as perdas continuam, mesmo quando há o corte de água”, afirmou o secretário, lembrando ainda que — por problemas na rede de distribuição — já há perda de 15% da água potável produzida.

Ele destacou que o programa de metas não se limitará à aplicação da sobretaxa aos usuários que não respeitarem o programa porque poderia não surtir efeitos entre a parcela da população que têm recursos. “As pessoas precisam aprender a viver com menos água. Já conseguimos reduzir o consumo diário por pessoa de 270 litros de água para 180 litros, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que é possível viver com 100 litros. Então, há um espaço para reduzir esse consumo”, declarou o secretário.


As informações são do jornal O Diário de SP.

   
 
 
 

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