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Empresas lutam contra doenças reais e inventadas

Cristina Mori
Equipe GD

Enquanto algumas companhias investem na saúde de seus funcionários construindo até academias de ginástica em suas sedes, empresas perdem bilhões de dólares com faltas por doenças inexistentes.

Estudo do governo americano constatou que a implementação de programas de atividades físicas para funcionários produz ganhos reais. Cada dólar investido gera uma economia de US$ 1,15 a US$ 5,52 para as empresas, com a melhorara na saúde dos profissionais e consequente diminuição de faltas.

Na outra ponta, uma pesquisa britânica revela as justificativas de um terço das faltas ao trabalho são doenças inventadas. As empresas britânicas perdem pelo menos US$ 20,8 bilhões ao ano devido a faltas.

A pesquisa mostra ainda que muitos profissionais faltam porque precisam cuidar dos filhos, situação que se agrava com o ingresso de mais mulheres e mães solteiras no mercado de trabalho.

No Brasil, as companhias têm investido cada vez mais em atividades no local de trabalho. A preocupação é tanto com o pessoal da linha de produção, que necessita de programas voltados para a prevenção de doenças ocupacionais, como executivos, que sofrem com o stress.

"As empresas percebem que interromper a produção para dez minutos de exercícios leva a um aumento de produtividade ao longo do tempo", explica Osvaldo Stevano, diretor executivo da Maratona, empresa especializada em programas de qualidade de vida dentro de organizações.

Os ganhos incluem diminuição no número de faltas, menor incidência de doenças e menos queixas quanto a dores.

Mas fica um alerta: segundo Ana Cristina Limongi, psicóloga e professora doutora da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) especializada em qualidade de vida no trabalho, a prevenção de doenças só se completa com um ritmo de produção adequado e o respeito ao tempo livre dos funcionários.

Leia mais:
Falta por doenças inventadas custa bilhões às empresas (BBC Online)

 

 
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