Novos
empregos na construção dependem de reforma tributária
Alexandre
Le Voci Sayad e Miguel Vieliczko
Equipe GD
O setor da construção
civil, em parceria com o governo, assumiu ontem (18/5) o compromisso
de gerar 1,1 milhão de empregos por ano até 2.004, com a construção
de 1,5 milhão de novas moradias e outras medidas. Os recursos destinados
são de R$18 bi, previstos no Plano Plurianual Avança Brasil (PPA)
Para Antônio Ramalho, presidente do sindicato dos trabalhadores
da construção civil de São Paulo, a medida terá êxito se
acompanhada de uma reforma tributária. "A alta carga de impostos
está fazendo com que os empregadores contratem menos. É preciso
criar formas para que todos paguem - e em conseqüência paguem menos
- para criar mais empregos", disse.
Segundo ele, 53% dos trabalhadores da construção civil estão na
informalidade. "A melhor forma de aumentar a contratação é investir
em formação de trabalhadores, requalificação e salários mais adequados",
sugere.
O anúncio da medida foi feito pelo Ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior Alcides Tápias, durante a abertura
do Fórum de Competitividade da Construção Civil, que reunirá empresários
trabalhadores e poder público para discutir melhorias da produtividade
desse segmento econômico. "Não serão negociados subsídios e nem
renúncias fiscais que mascarem a capacidade produtiva", disse o
Ministro.
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