Utilidades da aspirina são estudadas desde seu surgimento
REINALDO CARUSO
da Folha Online
A história da Aspirina vem do ano 200 a.C., quando um médico grego já prescrevia aos seus pacientes folhas e cascas do salgueiro (ricas em uma substância chamada salicina) para aliviar a dor e a febre.
Felix Hoffmann foi o primeiro a conseguir sintetizar de forma estável o princípio ativo do medicamento como o conhecemos hoje (acetil salicílico), em 1897. Dois anos depois, a Bayer lançava a Aspirina, para combater dor, reumatismo e febre.
Desde então, várias outras utilidades do remédio têm sido apontadas. Já em 1935 era indicada contra doenças infecciosas, pneumonia, difteria e escarlatina.
Em 1948, um médico norte-americano verificou que 400 dos seus pacientes que tomaram aspirina por dois anos não sofreram infarto.
O FDA (Food and Drugs Administration) aprovou, em 1980, o uso da Aspirina na redução de risco do derrame cerebral em homens. Cinco anos depois, o órgão a aprovou na prevenção da reincidência de ataques cardíacos e do primeiro ataque em pessoas com angina.
Em 1999, ano em que cientistas da Bayer começaram a estudar sua eficácia em outras doenças, o medicamento foi eleito por leitores da revista norte-americana "Newsweek" a quarta melhor invenção dos últimos 100 anos.
No ano passado, já vinha sendo comprovada a utilidade da aspirina na prevenção do câncer de próstata e de cólon, além do combate, como tópico, contra a herpes zoster (infecção que compromete um segmento das terminações nervosas, provocando lesões na pele e dor intensa).
Fonte: Folha de S.Paulo (28 de fevereiro de 1999), pág. 3-7
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