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10/03/2003 - 06h36

Para mitologia, Atenas deve sua unidade a Teseu

da Folha de S.Paulo, na Grécia

A mitologia grega tem uma explicação até para a unidade política e territorial da região de Atenas, na Ática. Teseu, filho de Egeu, rei de Atenas, foi, segundo os mitos, o promotor da união.

Ao voltar de uma missão na ilha de Creta, onde matou o Minotauro, Teseu esqueceu-se de, como havia combinado com seu pai, erguer uma vela branca em seu barco para sinalizar que conseguira abater o monstro. Ao ver a vela negra no barco, Egeu achou que seu filho estivesse morto e se jogou no mar -que, por isso, leva seu nome. Morto Egeu, Teseu virou rei de Atenas e reuniu ali os camponeses da região.

Atenas surgiu como uma comunidade aristocrática no século 7º a.C. À aristocracia seguiu-se a tirania, consolidada por Pisístrato, em 546 a.C. Ele ficou no poder até morrer, em cerca de 528 a.C.

Em 507 a.C., Clístenes reformou a Constituição ateniense, abrindo o caminho para a democracia plena (plena, entenda-se bem, com a exclusão das mulheres, dos escravos e dos metecos, os que não eram cidadãos de Atenas), que se consolidaria no século 5º a.C., com Péricles, um líder popular com grande influência em Atenas a partir de 443 a.C. Naquela época, os atenienses lideravam a Liga de Delos, união de cidades gregas com o objetivo de se reerguer depois do longo período de guerras contra os persas.

Sob Péricles, a cidade viveu um florescimento artístico e cultural, com a vinda de poetas e filósofos, além de econômico -em parte porque o tesouro da liga havia sido transferido para lá.

Esse período áureo começa a ruir com a Guerra do Peloponeso, iniciada em 464 a.C., confronto entre Atenas e Esparta. A guerra acabou em 404 a.C., com a vitória dos espartanos.

Como parte do trato pós-guerra, Atenas não foi destruída por Esparta, mas teve de reduzir sua frota a 12 navios e abrir mão de parte do território que compunha seu império. Péricles havia morrido em 429 a.C.

A democracia em Atenas foi revogada em 322 a.C., quando Antípatro,
general macedônio, tomou a cidade, que, como outras da Hélade, havia se sublevado após a morte de Alexandre, o Grande.

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