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11/05/2006
-
09h34
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Florianópolis
Nem só de praias vive Floripa. Se faltar coragem para encarar um traje de banho --a temperatura média em maio na capital catarinense é de 18ºC--, há outra atração cidade a ser explorada: os passeios históricos.
O melhor roteiro desse tipo é o conjunto de fortalezas erguidas no século 18, quando o sul do Brasil era disputado por Portugal e Espanha. O sistema defensivo florianopolitano era composto por nove construções, com destaque para as fortalezas de Santa Cruz, São José da Ponta Grossa e Ratones, que formavam um triângulo de fogo cruzado no norte da ilha. Hoje, oito fortes ainda existem; alguns em ruínas.
O conjunto mais bem conservado é o de Santa Cruz, que fica na ilha de Anhatomirim, a noroeste de Florianópolis. Tombada como patrimônio histórico e artístico nacional em 1938, a fortaleza é mantida pela Universidade Federal de Santa Catarina e está aberta todos os dias, das 9h às 17h.
Para chegar lá pode-se embarcar em uma das escunas que saem diariamente do trapiche da avenida Beira Mar Norte, sob a ponte Hercílio Luz, ou da praia de Canasvieiras, pela manhã e no começo da tarde.
A Scuna Sul oferece passeios com paradas nas ilhas de Anhatomirim e Ratones Grande e na baía dos Golfinhos, por R$ 30. Os passeios duram entre quatro e seis horas, com parada para almoço, cobrado à parte. Vale a pena preparar um lanche e fazer um piquenique, já que as ilhas são arborizadas e gramadas.
Por terra, um passeio no centro também tem referências históricas. O Mercado Municipal, que foi recentemente reformado após um incêndio, é a principal. É diferente de outros mercados tradicionais. Lá, além de frutas, verduras e peixes fresquinhos, são vendidos também sapatos, fantasias, panelas, lápis e roupas.
Embora os corredores sejam estreitos, e a iluminação não seja generosa, no meio da balbúrdia fica um dos bares mais famosos da cidade, o Box 32. É onde celebridades se misturam aos turistas e aos peixeiros --como são chamados os pescadores. Quem pode não deixa de saborear um chope e uma porção de ostras (R$ 25 uma dúzia). A iguaria, que é cultivada em Florianópolis e exportada para todo o país, está entre os pratos mais simples do cardápio, que inclui até caviar (R$ 65 a porção).
Ao lado, há a antiga alfândega, construção de 1876, quando o mar chegava à porta do mercado. Hoje, as ondas passam longe, por conta de um aterro. A paisagem antiga, com construções de filiação neoclássica, com o mar bem perto, lembraria Paraty, mas o asfalto diminui a graça.
Fechada para reformas por tempo indeterminado, depois de boatos sobre o perigo de cair, a ponte Hercílio Luz só pode ser vista à distância. O cartão-postal, porém, continua: a iluminação à noite dá charme à cidade, e a ponte serve como um "colar de pérolas" à bela Florianópolis.
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GISELE PUNGANEnviada especial da Folha de S.Paulo a Florianópolis
Nem só de praias vive Floripa. Se faltar coragem para encarar um traje de banho --a temperatura média em maio na capital catarinense é de 18ºC--, há outra atração cidade a ser explorada: os passeios históricos.
O melhor roteiro desse tipo é o conjunto de fortalezas erguidas no século 18, quando o sul do Brasil era disputado por Portugal e Espanha. O sistema defensivo florianopolitano era composto por nove construções, com destaque para as fortalezas de Santa Cruz, São José da Ponta Grossa e Ratones, que formavam um triângulo de fogo cruzado no norte da ilha. Hoje, oito fortes ainda existem; alguns em ruínas.
O conjunto mais bem conservado é o de Santa Cruz, que fica na ilha de Anhatomirim, a noroeste de Florianópolis. Tombada como patrimônio histórico e artístico nacional em 1938, a fortaleza é mantida pela Universidade Federal de Santa Catarina e está aberta todos os dias, das 9h às 17h.
Para chegar lá pode-se embarcar em uma das escunas que saem diariamente do trapiche da avenida Beira Mar Norte, sob a ponte Hercílio Luz, ou da praia de Canasvieiras, pela manhã e no começo da tarde.
A Scuna Sul oferece passeios com paradas nas ilhas de Anhatomirim e Ratones Grande e na baía dos Golfinhos, por R$ 30. Os passeios duram entre quatro e seis horas, com parada para almoço, cobrado à parte. Vale a pena preparar um lanche e fazer um piquenique, já que as ilhas são arborizadas e gramadas.
Por terra, um passeio no centro também tem referências históricas. O Mercado Municipal, que foi recentemente reformado após um incêndio, é a principal. É diferente de outros mercados tradicionais. Lá, além de frutas, verduras e peixes fresquinhos, são vendidos também sapatos, fantasias, panelas, lápis e roupas.
Embora os corredores sejam estreitos, e a iluminação não seja generosa, no meio da balbúrdia fica um dos bares mais famosos da cidade, o Box 32. É onde celebridades se misturam aos turistas e aos peixeiros --como são chamados os pescadores. Quem pode não deixa de saborear um chope e uma porção de ostras (R$ 25 uma dúzia). A iguaria, que é cultivada em Florianópolis e exportada para todo o país, está entre os pratos mais simples do cardápio, que inclui até caviar (R$ 65 a porção).
Ao lado, há a antiga alfândega, construção de 1876, quando o mar chegava à porta do mercado. Hoje, as ondas passam longe, por conta de um aterro. A paisagem antiga, com construções de filiação neoclássica, com o mar bem perto, lembraria Paraty, mas o asfalto diminui a graça.
Fechada para reformas por tempo indeterminado, depois de boatos sobre o perigo de cair, a ponte Hercílio Luz só pode ser vista à distância. O cartão-postal, porém, continua: a iluminação à noite dá charme à cidade, e a ponte serve como um "colar de pérolas" à bela Florianópolis.
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