Você já pensou o que tem dentro da nossa cabeça? Mais precisamente, do nosso cérebro? Se você pensou tristeza, alegria, medo, raiva e nojinho, como no filme "Divertida Mente", acertou. Mas de onde vêm essas emoções têm muitas mais e às vezes elas se embaralham umas nas outras.
O médico da oitava edição da Coleção Folha Pensadores para Crianças dedicou sua vida a pesquisar o que os seres humanos sentem e por que sentem. O nome dele é Sigmund Freud, e sua edição acaba de chegar às bancas (R$ 24,90).
No livro, acompanhamos o pequeno Freud narrar sua história contando que nasceu em 1856 num país hoje chamado de República Tcheca. "Eu era o mais velho de oito irmãos. Imagina só como nossa casa estava sempre cheia e animada", diz o narrador. A família era simples e o sonho de Freud sempre foi ser professor.
Acompanhamos a história de Freud passando pela faculdade de medicina e pelo atendimento como neurologista. Porque foi estudando a anatomia do cérebro que ele se interessou pelas emoções. "Fui trabalhar no laboratório de um dos meus professores. Lá, passei anos olhando para os cérebros dos humanos e de outros animais. Descobri muitas coisas sobre como esse órgão funciona", diz.
Ele também conta que era apaixonado por línguas e que falava alemão, francês, italiano, espanhol, inglês, hebraico, latim e grego. Ufa! Pra quem gosta de línguas, uma informação relevante: um dos grandes atrativos da coleção é uma plataforma online em que os leitores podem navegar pelos livros em formato ebook e bilíngue. Ou seja, dá para escutar o próprio Freud contando suas histórias em inglês.
O doutor era tão dedicado a entender o que se passava na cabeça dos seres humanos que pode ser considerado um detetive da mente. Procurava pistas para entender por que as pessoas sentiam tristeza, medo ou alegria. E a semelhança com "Divertida Mente" aqui não é por acaso, Freud criou um método que influencia até hoje todos os estudos sobre a mente. Se chama psicanálise.
Uma das coisas mais importantes para Freud era o sonho, sim aquele que a gente tem dormindo, tanto os mais mágicos, como os de medo. "Os sonhos são como histórias que nosso cérebro conta enquanto dormimos. Os sonhos podem nos ajudar a compreender características sobre nós mesmos que, talvez, não percebemos quando estamos acordados", diz o narrador.
E isso não vale só para adultos. Freud dedicou muito dos seus estudos à infância, considerando-a essencial para a formação da personalidade e da mente. "Estudou muito as relações familiares, onde enfatizou a importância dessas relações na formação da personalidade do indivíduo", conta Marta Pires Passos, autora da coleção.
Para ele, às vezes, as respostas dos nossos problemas estão tão escondidas em nossos pensamentos que nem a gente consegue achar. "Freud foi inovador ao dar ênfase no inconsciente. Ele revolucionou a psicologia ao sugerir que a mente humana é amplamente controlada por processos dos quais não temos consciência. O estudo das emoções já interessava à filosofia há séculos, mas o método de Freud, que destacou a relação entre emoções e traumas, foi completamente novo", conta Marta.
Neste exemplar, ficamos sabendo que o pai da psicanálise teve seis filhos e que teve que sair correndo de Viena, onde vivia, fugindo do nazismo que tomava parte da Europa. Além de ser judeu, Freud era questionador, e os nazistas não gostavam de quem fazia muitas perguntas. Foi por isso que ele se mudou pra Londres.
Na Inglaterra, Freud foi muito reconhecido e conseguiu realizar o antigo sonho de se tornar professor. Ele já era muito conhecido e respeitado, mas sonho de infância é coisa séria.
COMO COMPRAR
Site da coleção: pensadoresparacriancas.folha.com.br
Telefone: (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)
Frete grátis: SP, RJ, MG e PR (na compra da coleção completa)
Nas bancas: R$ 24,90 cada volume
Caixa de colecionador com coleção completa: R$ 646,80 ou em até 12x de R$ 53,90
Coleção completa: R$ 598,80 ou 12x de R$ 49,90
Lote avulso com 5 livros: R$ 119,76 ou 12x de R$ 9,98
Assinantes Folha e UOL têm 10% de desconto
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.