Com as obras suspensas desde setembro de 2016, o novo MIS (Museu de Imagem e do Som) do Rio, em Copacabana, obteve permissão do Ministério do Planejamento para a retomada das construções. Em 30 dias, deve ser aberto um novo edital para a escolha de uma nova empresa.
Prevista para terminar em 2014, a obra atrasou por causa da complexidade do terreno e de problemas com a construtora que tocava o projeto, que trocou acusações com o governo estadual. Se de um lado a empresa dizia que a gestão descumpriu o ajuste contratual, do outro a empreiteira era acusada de descumprir prazos.
Agora, a previsão é de que, após o chamamento de uma nova construtora, sejam necessários 12 meses para a realização das obras e mais seis meses para a implantação do museu, que abriria as portas em 2020.
"As obras do MIS paradas se tornaram um emblema da crise fiscal, econômica e social do Rio de Janeiro. Eu penso que a recuperação da retomada das obras podem se tornar um sistema de recuperação da cidade, que já está em curso desde a intervenção federal na segurança", disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Com 70% das obras já concluídas, a última parte do projeto está orçada em R$ 39 milhões —ainda serão investidos mais R$ 82 milhões para a área de museologia. Segundo a Secretaria de Obras do Rio, até agora foram investidos R$ 177 milhões na construção do museu. Os investimentos são do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
O MIS terá oito pavimentos distribuídos em 9,8 mil m². Enquanto as obras não são finalizadas, a instituição ocupa dois endereços da capital carioca: o prédio original do museu, na Praça 15, e outro edifício, na Lapa.
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