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Conheça cinco filmes brasileiros que bateram na trave do Oscar

Em março, país completa 20 anos de sua última indicação na categoria de filme estrangeiro

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira no set de 'Central do Brasil', de Walter Salles, em foto feita pelo diretor de fotografia Walter Carvalho

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira no set de 'Central do Brasil', de Walter Salles, em foto feita pelo diretor de fotografia Walter Carvalho Walter Carvalho

São Paulo

Em março, o Brasil completa 20 anos desde que disputou o Oscar de filme estrangeiro pela última vez. Quando saiu o anúncio de que o representante deste ano, “O Grande Circo Místico”, não estava entre os nove longas semifinalistas, as redes sociais foram tomadas por comentários de que “o cinema brasileiro só produz porcaria”. 

Explicar o infortúnio, e compará-lo ao desempenho da Argentina, que emplacou quatro indicações e uma vitória no período, vai além de botar a culpa na qualidade. Envolve rever mecanismos de escolha, levar em conta particularidades americanas e não dar as costas para o prestígio de festivais como Cannes e Berlim. 

Conheça cinco filmes brasileiros que bateram na trave do Oscar. 

 

‘Central do Brasil’
Em 1999, o país disputou o Oscar de filme estrangeiro pela última vez com o melodrama social de Walter Salles, mas perdeu para o italiano ‘A Vida É Bela’

Fernanda Montenegro no set de 'Central do Brasil', de Walter Salles, em foto  feita pelo diretor de fotografia Walter Carvalho.
Fernanda Montenegro no set de 'Central do Brasil', de Walter Salles, em foto feita pelo diretor de fotografia Walter Carvalho. - Walter Carvalho

'O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias’ 
Quase chegou lá porque ficou entre os nove semifinalistas em 2008. O filme de Cao Hamburger conta a história de um menino que é filho de militantes políticos contra a ditadura militar

Cinema: Cena do filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", do diretor brasileiro Cao Hamburger
Cinema: Cena do filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", do diretor brasileiro Cao Hamburger - Divulgação

‘Que Horas Ela Volta?’
O drama social de Anna Muylaert virou queridinho nos festivais em 2015 e ganhou fôlego suficiente para pintar em apostas de sites especializados. O longa, contudo, não apareceu na lista dos semifinalistas

 ' Que Horas Ela Volta', de Anna Muylaert
' Que Horas Ela Volta', de Anna Muylaert - Aline Arruda/Divulgação

‘Aquarius’
Em 2016, o filme de Kleber Mendonça Filho se cacifou após concorrer à Palma de Ouro em Cannes. Mas foi preterido pelo pouco conhecido ‘Pequeno Segredo’. O setor acusou a Secretaria do Audiovisual de ter politizado a escolha, já que o diretor de ‘Aquarius’ se posicionou contra Michel Temer

Cena do filme 'Aquarius'
Cena do filme 'Aquarius' - Divulgacao

‘O Grande Circo Místico’
O último representante brasileiro tem diretor de peso, Cacá Diegues. Um dos mais celebrados cineastas do país, ele tentou sete vezes disputar o Oscar. Mas o filme, que colheu críticas mornas, não ficou entre os semifinalistas

Cena de 'O Grande Circo Místico'
Cena de 'O Grande Circo Místico' - Divulgação
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