Bibi sabia tudo de palco, dizem artistas em velório no Theatro Municipal do Rio

Amigos e familiares prestam homenagem à atriz, vedete e cantora, que morreu nesta quarta

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A atriz Leona Cavalli e o produtor Nelson Raman no velório de Bibi Ferreira
A atriz Leona Cavalli e o produtor Nelson Raman no velório de Bibi Ferreira - Júlia Barbon/Folhapress
Rio de Janeiro

Uma atriz extraordinária que sabia tudo de teatro. É assim que os colegas de palco e televisão de Bibi Ferreira a definiram durante seu velório nesta quinta-feira (14), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.   

Abigail Izquierdo Ferreira morreu nesta quarta (13), aos 96 anos, após sofrer uma parada cardíaca em seu apartamento na zona sul carioca. 

A atriz Nicette Bruno no velório de Bibi Ferreira
A atriz Nicette Bruno no velório de Bibi Ferreira - Júlia Barbon/Folhapress

Seu corpo está sendo velado por artistas, amigos e familiares desde a manhã desta quinta (14) no Theatro Municipal do Rio.

Uma das que prestaram homenagem a Bibi foi a global Leona Cavalli. “Ela era de uma força enorme. Muito disciplinada e ao mesmo tempo muito bem-humorada. Ela sabia muito de teatro. Ela era o teatro”, disse emocionada envolta do caixão de madeira.

Ele chegou por volta das 9h ao teatro, e o velório começou às 10h e vai até as 15h. Depois, o corpo da atriz será cremado. Bibi deixou a filha, a também artista Teresa Cristina. 

O figurinista Ney Madeira, que trabalhou no espetáculo “Bibi, uma Vida em Musical”, também veio prestar condolências apesar de não ter conhecido a atriz pessoalmente. “Pesquisamos tanto a vida dela que me sinto próximo”, contou.

Entre as atrizes que já foram veladas no Municipal estão Maria Della Costa (1926 - 2015), que passou pela companhia de teatro criada por Bibi em 1944, e Tônia Carrero (1922-2018).

A atriz Arlete Salles descreveu Bibi como “uma das maiores atrizes do mundo, uma atriz rara que deixa de luto a arte cênica brasileira. Uma mulher com vocação, que sabia tudo do palco”. Contou que mesmo antes de conhecê-la melhor já havia ficado encantada com seu talento.

“Eu ficava vendo aquela mulher maravilhosa, assim já moderna, de jeans, camiseta, quando fazíamos uns saraus [numa casa em que se encontraram em Paraíba do Sul (RJ)]. A Bibi fazia pequenas performances, cantava e imitava um número de trapézio. Eu não sabia até ali a dimensão do seu talento”, disse.

O velório aberto ao público vai até as 15h, e depois seu corpo será cremado no Crematório do Cemitério do Caju (São Francisco Xavier), zona norte do Rio. A cerimônia será apenas para amigos e familiares.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.