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Documentário sobre Ultraje a Rigor leva menos de 600 pessoas aos cinemas

Filme sobre Maria Bethânia estreou em menos salas e rendeu 26 vezes mais receita

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São Paulo

O documentário sobre a banda de rock Ultraje a Rigor, que estreou no dia 31 de janeiro, não decolou nas bilheterias, apesar das críticas positivas sobre o longa-metragem.

De acordo com dados do Filme B, site que faz levantamentos sobre o mercado audiovisual, o documentário dirigido por Marc Dourdin teve 101 espectadores nos dois primeiros dias de exibição —e até agora foi visto por 541 pessoas.

O filme estreou em 20 salas, mas foi prejudicado pelo fato de não ser exibido aos fins de semana, dias de maior bilheteria. Ele faz parte do "Projeta às 7", iniciativa do Cinemark e da distribuidora Elo Company de exibir filmes nacionais de segunda a sexta a preços mais baratos —a partir desta quinta (13), o projeto já exibirá outro filme. O longa gerou uma receita de R$ 4.900 até agora.

Os números chamam a atenção porque Roger Moreira, líder da banda de rock, é um dos ídolos da direita nas redes sociais —ao longo dos últimos anos e em diversas áreas, nomes semelhantes conseguiram converter essa influência online em vendas e público.

Moreira também é membro da banda do programa "The Noite", do humorista Danilo Gentilli. É importante registrar que o músico é apenas entrevistado no filme. 

Para se ter uma base de comparação, "Fevereiros", documentário sobre Maria Bethânia, estreou no mesmo dia e em apenas 17 salas, com exibição também aos sábados e domingos. Só no fim de semana de estreia, o filme fez 3.277 espectadores —e até agora foi visto por 8.600 pessoas no total. Também já rendeu R$ 131 mil ao todo.

O longa sobre o Ultraje a Rigor foi aprovado pela Ancine, em 2012, para captar cerca de R$ 1 milhão para sua realização —depois, contudo, o pedido de financiamento foi cancelado. No ano seguinte, o projeto foi aprovado pelo Proac ICMS de São Paulo e recebeu autorização para captar R$ 800 mil.

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