Descrição de chapéu Ao Vivo em Casa

'Nem em cem anos para nascer outro Moraes Moreira', diz Baby do Brasil

Em live da Folha, cantora dedicou performance de 'A Menina Dança' ao companheiro de Novos Baianos, que morreu esta semana

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São Paulo

Baby do Brasil disse que Moraes Moreira, “dos violonistas populares, é uma sumidade”. A cantora recordou o talento e a amizade com o companheiro de Novos Baianos, que morreu no início desta semana. “Ele fazia um violão que deixava todo mundo de queixo caído. Esse Moraes Moreira, nem em cem anos pra nascer outro.”

Baby apresentou três músicas e deu uma ampla entrevista como parte da série de lives Ao Vivo em Casa, produzidas pela Folha. Ela foi a primeira convidada da Ilustrada na transmissão, que aconteceu às 17h desta sexta (17), e foi comandada pela repórter especial Fernanda Mena.

A cantora disse que a saída de Moraes dos Novos Baianos, nos anos 1970, foi “um baque” para o grupo. “Lá naquela época, quando a gente estava no sítio, a barra era muito pesada. Vivíamos um momento político de ditadura muito forte. Moraes estava casado, tinha tido a primeira filha, indo para o segundo, e não tinha dinheiro. A gente comia junto, fazia tudo junto, o dinheiro era junto.”

Baby disse que ele precisava sair em carreira solo para poder administrar a própria vida. “Para nós, foi um baque”, afirmou a cantora. “Foi no meio de tudo, mas a gente tinha que entender. Fizemos discos maravilhosos com o Pepeu [Gomes, guitarrista] arranjando e compondo com o [poeta Luiz] Galvão. Mas foi um desafio.”

Na live, Baby do Brasil cantou "Telúrica", música do álbum “Canceriana Telúrica”, de 1981, além de “A Menina Dança”, do Novos Baianos, em homenagem a Moraes Moreira, e a clássica “Menino do Rio”.

Ela ainda falou que está pintando as paredes de casa durante a pandemia do novo coronavírus, esclareceu o último desentendimento público com Moraes Moreira, explicou as mudanças em seu nome, como e por que começou a colorir os cabelos, a relação com a fé e a espiritualidade e comentou medidas que devem ser tomadas para que os músicos não passem tantas dificuldades sem conseguir fazer shows.

Todas as sextas, às 17h, a Ilustrada apresenta convidados do mundo das artes, entre músicos, cineastas, dramaturgos, escritores, estilistas, artistas plásticos e diretores de TV. As lives têm exibição tanto no site da Folha quanto no canal do jornal no YouTube.

As editorias de Turismo e Comida se revezam no horário, com bate-papos sobre o impacto da quarentena no mercado de viagens, mostrando os direitos do consumidor e o que deve acontecer após o pico da pandemia.

PROGRAMAÇÃO DAS LIVES

Segunda-feira Poder
Terça-feira Folhinha
Quarta-feira Saúde
Quinta-feira Mercado
Sexta-feira Ilustrada, Turismo e Comida

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