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Blog Histórias de Cinema mapeia filmes do streaming e diz adeus a tempo perdido

Cássio Starling mostra onde, o que e como assistir a títulos que valem a pena nas plataformas online

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São Paulo

Filmes e séries disponíveis a partir de um clique —além da mensalidade, é claro— representam não somente a era do streaming, mas também a guerra global de streaming. Com tantas opções de plataformas oferecendo um mesmo serviço —e algumas com exclusividades—, é comum que o espectador se questione coisas como "Onde vejo aquele filme?", "Quais são as melhores plataformas para o meu gosto?" e "Será que precisarei assinar todas?".

Foi pensando em tudo isso que o jornalista e crítico de cinema Cássio Starling, de 56 anos, decidiu criar o Histórias de Cinema, blog da Folha que estreia nesta quinta-feira (22) e traz dicas, novidades e artigos sobre o universo da sétima arte nas plataformas de streaming.

Com a pandemia do novo coronavírus, o consumo de cinema por meio deste tipo de serviço, que já vinha crescendo, predominou sobre as salas de cinema, que foram obrigadas a fechar suas portas.

"Muita gente consome Netflix, mas ela não é a única a oferecer esse serviço, que vai se expandindo cada vez mais, assim como, consequentemente, a dificuldade de orientação [nas plataformas]", diz Starling, que tem graduação em filosofia e mestrado em multimeios. "O intuito do blog é funcionar como curadoria do que está oculto nas plataformas, dando semanalmente um leque de todo o tesouro que está submerso."

O jornalista, editor da Ilustrada entre 2004 e 2005, diz que quer fazer o leitor usufruir melhor de seu tempo, não precisando ficar longos minutos —que às vezes viram horas— procurando por títulos nas plataformas. "Grande parte das pessoas que assinam esses serviços não sabe onde está aquilo a que querem assistir. Quero facilitar isso, mostrar onde está cada coisa para que com um clique a questão seja resolvida."

Além da Netflix, Amazon Prime Video, Spcine Play, Globoplay e tantas outras que já fazem sucesso no Brasil, muitas empresas se preparam para chegar em breve ao país e já causam ansiedade nos apaixonados por cinema.

A Disney+, por exemplo, chega em 17 de novembro e promete um catálogo extenso de filmes e séries da Disney, Pixar, Marvel, "Star Wars" e National Geographic, além de produções originais exclusivas. Ao lado dela, os lançamentos da Paramount+ e HBO Max, previstos para 2021 no Brasil, a Apple TV+ e a Amazon formam a principal concorrência global ao império da Netflix.

Algumas plataformas, como Globoplay e Amazon, já incluem até canais extras com diferentes pacotes.

Starling, que é responsável por organizar e editar todas as coleções de cinema da Folha desde 2009, afirma querer não apenas acompanhar as transformações da sétima arte, como também discutir isso com as pessoas e, principalmente, proporcionar um auxílio não erudito diante de tanta informação e algorítimos.

"O algorítimo do streaming cria um perfil interessante, mas muito rígido. Às vezes, você viu recentemente duas comédias românticas e quando procura por um filme de terror pode se sentir meio perdido."

Antes as pessoas iam às videolocadoras para escolher o que assistir, mas agora fazem isso dentro da própria casa (ou na rua), lembra Starling. "Isso é muito bom e importante, ninguém precisa ficar refém de nenhum serviço. Há uma escolha. E o blog será como aquele funcionário [da locadora] que te dava dicas no meio de tanta opção", diz ele.

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