Descrição de chapéu Cinema mostra de cinema

Mix Brasil terá François Ozon, Bruce LaBruce e vencedor do Leão Queer

Festival dedicado a filmes com temática LGBT terá sessões online e também presenciais

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Num ano sem Parada do Orgulho LGBT em São Paulo, quem deve tomar a coroa de principal evento voltado a esse público na cidade é o Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que no dia 11 de novembro começa a sua 28ª edição, combinando sessões online e outras presenciais.

Se no ano passado o grande destaque internacional foi “Matthias e Maxime”, do canadense Xavier Dolan, nesta edição a lista continua encabeçada por um francófono, mas vindo do outro lado do Atlântico.

O francês François Ozon traz ao festival “Verão de 85”, que exibiu recentemente no Festival de Toronto. Adaptação do livro de Aidan Chambers, o longa de clima adolescente acompanha o verão à beira-mar de um jovem na Normandia. Ele será exibido só presencialmente, no Cinesesc.

O mesmo acontece com “The World to Come”, de Mona Fastvold, vencedor do Leão Queer em Veneza, com Katherine Waterston e Vanessa Kirby no elenco. Elas interpretam vizinhas na zona rural de Nova York nos anos 1850.

Mistura de ficção e documentário, “I Carry You with Me”, de Heidi Ewing, é o terceiro e último longa que terá apenas sessões presenciais, também no Cinesesc. Vencedor de dois prêmios em Sundance, mostra um aspirante a chef que deixa o namorado no México e cruza a fronteira com os Estados Unidos.

Os outros longas internacionais do Mix Brasil estarão disponíveis online. Entre eles, destaque para o canadense “Saint-Narcisse”, de Bruce LaBruce, exibido em Toronto e em Veneza. Conhecido pela ousadia de seus filmes, o cineasta agora filma um jovem que achava que a mãe estava morta —mas ele a encontra vivendo numa cabine isolada, com uma moça mais jovem.

Outros 16 longas compõem a seleção estrangeira. Entre os europeus, estão “7 Minutos”, de Ricky Mastro, “A Cidade Era Nossa. Feminismo Radical nos Anos 70”, de Joost Seelen, “Pequena Garota”, de Sébastien Lifshitz, e “Sempre Amber”, de Lia Hietala e Hannah Reinikainen.

Da Ásia vêm “Suk Suk”, de Ray Yeung, e “Língua Franca”, de Isabel Sandoval, parceria entre Filipinas e Estados Unidos. Também têm produção americana “Cigarra”, de Matthew Fifer, “Cured”, de Bennett Singer e Patrick Sammon, e “Shiva Baby”, de Emma Seligman, feito com o Canadá —o país também está por trás de “Drag Kids”, de Megan Wennberg.

Os latino-americanos selecionados foram “As Mil e Uma”, de Clarisa Navas, “A Morte Virá e Levará Seus Olhos”, de José Luis Torres Leiva, “Caminhos Esquecidos”, de Nicol Ruiz Benavides, “Emilia”, de César Sodero, e “Os Fortes”, de Omar Zúñiga. Por fim, a Austrália marca presença com “Ellie & Abbie”, de Monica Zanetti.

A lista de longas e curtas nacionais com exibição no Mix Brasil já havia sido anunciada há cerca de duas semanas. Os longas somam 13 títulos, dos quais nove competem pelo Coelho de Ouro, prêmio máximo do evento, que termina em 22 de novembro.

Compõem a lista “A Torre”, de Sérgio Borges, “Alfabeto Sexual”, de André Medeiros Martins, “Limiar”, de Coraci Ruiz, “Mães do Derick”, de Dê Kelm, “Para Onde Voam as Feiticeiras”, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos, “Vento Seco”, de Daniel Nolasco, “Vil, Má”, de Gustavo Vinagre, e “Meu Nome É Bagdá”, de Caru Alves de Souza, exibido no Festival de Berlim.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.