Direto do American’s Got Talent, Kehlani vem trilhando há 11 anos uma carreira no mundo do pop. Sua apresentação neste domingo (27) no Lollapalooza ocorreu no palco Adidas, o menor do festival, enquanto estrelas como Gloria Groove e Emicida se apresentavam em palcos na outra extremidade do Autódromo de Interlagos.
O show não atraiu a maior plateia que o palco viu neste fim de semana, mas tampouco passou vergonha. Pelo contrário, criou uma atmosfera intimista entre a cantora e o público, que puxou diversos coros de "gostosa".
A apresentação demonstrou que Kehlani tem espaço para crescer no Brasil com suas composições que atravessam assuntos como sexo sem firulas e vai até à astrologia embaladas por melodias de R&B e hip hop.
"Antes de vir para o Brasil, dei uma olhada no iTunes e vi que vocês fizeram uma música minha chegar à mais tocada da plataforma. Isso não aconteceu nem em casa [nos Estados Unidos], mas aqui vocês fizeram isso."
Era "I Hate the Club", em que Kehlani versa sobre um amor distante. A canção faz parte do disco "It Was Good Until It Wasn’t", lançado em 2020, que colheu boas críticas da imprensa estrangeira ao abordar todos os sentimentos capazes tanto de criar quanto de destruir um romance.
Foram Iza e Ludmilla, no entanto, as responsáveis por fazer a plateia vibrar. Ao aparecerem de surpresa, uma seguida da outra, ao som de "Dona de Mim" e "Verdinha", as brasileiras fizeram o público gritar muito mais alto, sobretudo Ludmilla, que puxou um "fora Bolsonaro" depois de cantar seu hit sobre maconha.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.