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Saiba como o pintor Gustav Klimt uniu arte bizantina e looks da sociedade vienense

Coleção Folha destaca como artista renunciou à perspectiva e trabalhou o espaço pictórico a partir de escalas de cor

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São Paulo

A mulher é o motivo mais importante da obra de Gustav Klimt, pintor cuja trajetória é tema do 14º volume da Coleção Folha Grandes Pintores e para o qual a mãe e as irmãs tiveram papel central, já que, depois da morte do pai e do irmão, passou a viver com elas.

O artista austríaco se dedicou tanto a figuras da mitologia grega como a retratos de damas da sociedade vienense. Estes, além de funcionar como testemunho da aristocracia, também representam exercícios quase abstratos por meio da exploração da cor e dos motivos decorativos.

'O Beijo', de Gustav Klimt, que ilustra a capa do 14º volume da Coleção Folha Grandes Pintores, 'Klimt: Realidade Simbólica' - Divulgação

Quando viajou à Itália, em 1903, e visitou Veneza e Florença, Klimt ficou deslumbrado pela riqueza dos mosaicos bizantinos de Ravena e o fundo dourado característico desse período. Tal descoberta deu início à "fase dourada" e culminou na realização de "O Beijo", sua obra mais conhecida, realizada em 1908 e 1909.

A coleção enfatiza como, em suas pinturas de paisagem e natureza, Klimt renunciou à perspectiva e trabalhou o espaço pictórico a partir de escalas de cor. Ao contrário dos impressionistas, no entanto, ele nunca se interessou pelas variações atmosféricas. Preferia se concentrar na imobilidade da cena e recorrer a soluções plásticas neoimpressionistas para elaborar uma linguagem formal.

Nos últimos anos de sua vida, o pintor substituiu os retratos da alta burguesia por mulheres anônimas, pensativas e sorridentes, que são representadas com um estilo claramente expressionista, com roupas que se distanciam da "alta-costura" e assumem cores liquefeitas.

A sua produção em desenho, que foi por muito tempo subestimada, também é assunto da coleção. Nela, Klimt se voltou, mais uma vez, para as mulheres. Ali, com traços rápidos e sem retoque, as representou nuas ou praticamente sem roupa. Para observar seus movimentos, é sabido que ele costumava pedir a duas ou três modelos que andassem nuas pelo seu ateliê sem posar.

O artista morreu em 1918 de apoplexia, assim como seu pai. Sua obra abrange cerca de 230 pinturas, entre 54 paisagens, e conta ainda com afrescos e milhares de desenhos.


COMO COMPRAR

Site da coleção

Telefone: (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)

Frete grátis SP, RJ, MG e PR (na compra da coleção completa)

Nas bancas por R$ 22,90 o volume

Coleção completa: R$ 687; lote avulso (com seis volumes): R$ 134,70

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