A obra "Bailarina", de Victor Brecheret foi arrancada do pedestal por golpistas e deixada no chão na Câmara dos Deputados, próximo à sala de reuniões das lideranças, também depredada.
A escultura em bronze dos anos 1920 faz parte do acervo da Câmara e não tinha sido encontrada até esta segunda-feira (9).
Veja obra 'Bailarina', de Brecheret
Escultura foi arrancada de pedestal e jogada no chão - João Gabriel/Folhapress
O trabalho é um dos que foram depredados no edifício. "Araguaia", vitral de Marianne Peretti, de 1977, que fica no salão verde da Câmara dos Deputados, e uma obra de Athos Bulcão, também foram danificados.
No Palácio do Planalto, a obra "Bandeira do Brasil", de Jorge Eduardo, de 1995, foi encontrada boiando na água que inundou o térreo do edifício. No terceiro andar, "Mulatas", de Di Cavalcanti, "O Flautista", de Bruno Giorgi, e "Galhos e Sombras", de Frans Krajcberg, também foram vandalizadas.
O governo estima que só o trabalho de Di Cavalcanti, o mais importante do Salão Nobre, está avaliado em R$ 8 milhões. Na obra de Krajcberg, avaliada em R$ 300 mil, galhos que compõem o trabalho foram quebrados e jogados longe.
Há ainda imagens da obra "Vênus Apocalíptica", da argentina Marta Minujín, jogada no chão, do lado de fora do prédio. Os danos são vistoriados por restauradores e especialistas nesta segunda-feira (9).
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