Guggenheim encontra cachorro apagado em quadro pintado por Pablo Picasso

Escaneamento de 'Le Moulin de la Galette', de 1900, mostrou animal no primeiro plano, escondido por camada de tinta

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São Paulo

Uma nova pesquisa de restauração detectou uma participação especial apagada de um quadro de Pablo Picasso. O quadro "Le Moulin de la Galette", de 1900, teve um cachorro revelado no colo de um dos retratados, escondido debaixo de uma camada de tinta passada às pressas pelo artista.

O animal de estimação, no caso, seria da raça King Charles spaniel, com pelagem ruiva e um laço vermelho decorativo. Ele está logo no primeiro plano do quadro, mas sua presença foi derrubada por Picasso a partir de uma tinta marrom, usada para registrar o chão do espaço retratado —uma festa animada.

'Le Moulin de la Galette', de 1900, de Pablo Picasso
'Le Moulin de la Galette', de 1900, de Pablo Picasso - Xinhua/Li Rui e Museu Guggenheim de Nova York

A descoberta foi feita durante a restauração da pintura pelo Museu Guggenheim de Nova York, feito em parceira com o Metropolitan Museum of Art e a National Gallery of Art. A peça é exibida no momento pela instituição, dentro de uma mostra com outras nove obras do começo da carreira do pintor.

O tratamento de "Le Moulin de la Galette" a princípio envolveu a remoção de sujeira e verniz, mas logo revelou novidades sobre o quadro. As descobertas levaram os pesquisadores a fazer um novo raio-X da pintura, que por sua vez apresentou uma versão anterior da peça —com o cachorro à frente, em termos literais e simbólicos.

Ainda não se sabe o motivo que levou Picasso a apagar o animal de estimação da obra.

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