Descrição de chapéu Virada Cultural

Shows da Virada em Itaquera foram do infantil e gospel ao funk de Tasha e Tracie

Palco teve sucesso na proposta de uma diversão segura e inclusiva, apesar de alguns fãs precisarem de socorro

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São Paulo

De Mundo Bita a Tasha e Tracie, passando por Aline Barros e MC Cabelinho, o palco Itaquera não ficou vazio nenhuma vez durante o último dia da Virada Cultural, neste domingo (28). Confira a programação por gosto musical.

Apesar da diversidade de atrações, que foi do infantil e gospel ao funk, não houve confusão entre os públicos.

Tasha e Tracie em show no palco Itaquera, durante a Virada Cultural - Bruno Santos/ Folhapress

No início, alguns poucos ambulantes fora da praça Brasil se revezavam em vender fantoches e pipocas para as crianças que assistiam ao grupo Mundo Bita. A partir do show da cantora gospel Aline Barros, que antecedia o MC Cabelinho, vendedores começaram a circular com vapes.

O espaço terminou dominado pelos copos com bebida vermelha —gin com energético e gelo de melancia, o preferido do público jovem da zona leste.

Em geral, o palco teve sucesso na proposta de uma diversão segura e inclusiva à qual se comprometeu. De acordo com a produção, a meta foi estabelecida depois de uma série de ocorrências policiais no último ano.

Com registro de apenas uma ocorrência policial de roubo, anunciada pelas cantoras Tasha e Tracie, o dia foi tranquilo para o público de famílias com crianças, idosos e adolescentes.

Até o prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez uma rápida aparição, para ser abençoado durante uma oração no show da cantora Aline Barros. Depois, não chegou a conversar com o público.

As adolescentes e crianças já estavam em frente às grades do palco aguardando o MC Cabelinho. Com a lotação, pelo menos 15 pessoas precisaram ser retiradas do meio do público pelos socorristas.

O número foi menor do que no dia anterior, que teve mais de 50 pessoas atendidas no ambulatório quando Baco Exu do Blues tocou no local.

Para conseguir ver o show, apesar do grande número de pessoas, jovens subiam em árvores e até no telhado. Segundo a produção, o máximo foi feito para garantir a melhor visualização do palco para todos.

O público diverso só se estabeleceu em um de jovens ao final do dia, no show das cantoras Tasha e Tracie. As gêmeas paulistas atraíram o público para o qual cantam.

"Essa vai para as pretinhas", diziam repetidamente. Assim como o último show de sábado, do MC Neguinho do Kaxeta, a mensagem do show foi de superação e empoderamento para a juventude negra e periférica.

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