Nos 80 anos de Mick Jagger, relembre trajetória com os Rolling Stones em 8 canções

Vocalista da banda e ícone do rock, artista continua na ativa, trabalhando no primeiro disco de inéditas em duas décadas

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São Paulo

Um dos maiores nomes do rock mundial, Mick Jagger completa 80 anos nesta quarta-feira (26) com um acervo musical inestimável. Vocalista dos Rolling Stones, o britânico imprimiu sua marca e continua na ativa.

Mick Jagger faz show em Londres, em 2022 - Henry Nicholls/Reuters

Além dos shows que faz com a banda, o músico prepara um novo disco para ser lançado ainda neste ano, ao lado de Keith Richards, Ronnie Wood, Steve Jordan e Darryl Jones. Será o primeiro de inéditas dos Rolling Stones desde 2005, quando lançaram "The Bigger Bang".

Há sete anos, eles chegaram a lançar "Blue & Lonesome", um álbum feito apenas de covers. Agora, a banda chegará aos ouvidos dos fãs sem seu baterista original, Charlie Watts, que morreu em 2021.

Ainda é cedo para saber se o novo álbum trará canções tão emblemáticas quanto as que Mick Jagger e sua banda tocaram até aqui. Enquanto espera, redescubra a carreira do mais novo octogenário do rock em oito músicas essenciais para entender sua trajetória.

(I Can't Get No) Satisfaction

Não precisa ser fã de rock para conhecer a música mais icônica dos Rolling Stones. Lançada em 1965 e escrita por Mick Jagger e Keith Richards, a faixa é sexy tanto pela batida, quanto pela letra, escandalosa para a época. Tanto que, inicialmente, "Satisfaction" foi banida de várias rádios por causa de suas alusões ao sexo. O tempo foi generoso com a canção, hoje considerada um dos grandes hinos do rock and roll.


Sympathy for the Devil

Principal faixa do álbum "Beggars Banquet", de 1968, é mais um fruto da parceria entre Mick Jagger e Keith Richards. Nela, o vocalista empresta sua voz ao Diabo mencionado no título, cantando em primeira pessoa e acusando a sociedade de crimes terríveis. É mais um ataque dos Stones ao status quo, algo que marcou toda a trajetória do grupo.


Gimme Shelter

Na canção de 1969, do álbum "Let It Bleed", os Stones capturam a transição dos anos 1960 para os 1970, adiantando as mudanças culturais que estavam a caminho. Ela foi concebida enquanto Jagger gravava sua estreia no cinema, em "Performance", de Donald Cammell e Nicolas Roeg. A Guerra do Vietnã e o aumento nos índices e discursos de violência serviram de inspiração para o artista, ele diria mais tarde.


You Can't Always Get What You Want

Também de "Let It Bleed", a canção foi nomeada pela Rolling Stone uma das 500 maiores de todos os tempos, em 2004. A faixa começou como uma brincadeira de Jagger com seu violão e depois ganhou duas versões de estúdio, uma curta, de quase cinco minutos, e outra mais longa, com mais de sete.


She’s a Rainbow

Mais leve que o som habitual dos Stones, a faixa do álbum "Their Satanic Majesties Request", de 1967, já foi considerada uma das mais belas da banda —e também a mais dissonante de sua biblioteca musical. Se aproxima do lirismo e da psicodelia dos Beatles, seus rivais históricos.


Jumpin' Jack Flash

Uma fusão do rock e do blues, a canção é considerada por muitos críticos a porta de entrada para a melhor era dos Stones. O próprio Jagger já se referiu a ela como um retorno do grupo à forma depois de experimentar com sons mais psicodélicos.


Paint It, Black

Entre o tom melódico e leve de algumas das faixas dos Stones e o lado mais forte e agressivo que se tornou marca da banda, Jagger e seus companheiros encontraram "Paint It, Black", que teria sido escrito a partir da perspectiva de alguém que sofre de depressão.


Wild Horses

Lançada no álbum "Sticky Fingers", de 1971, a faixa tem como inspiração a frustração de Keith Richards por estar longe do filho recém-nascido, enquanto pegava a estrada com os Stones. Mas Jagger deu um novo toque para a canção, mantendo o clima de separação, mas se voltando ao amor romântico.

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