Emma Cooper, diretora de série sobre a disputa judicial entre Johnny Depp e Amber Heard, disse que preferiu não entrevistar os artistas para fugir da guerra de versões que permeou o caso.
O astro de Hollywood processou Heard, com quem foi casado, por difamação após a atriz acusá-lo de violência doméstica.
Em junho, em um julgamento ostensivamente noticiado, Depp venceu a ação contra a ex-mulher, que foi obrigada a indenizá-lo em US$ 1 milhão, cerca de R$ 4,8 milhões.
O caso é tema de uma série documental da Netflix dividida em três partes que estreou nesta quarta-feira, dia 16, na plataforma.
"Minha intenção, desde o início, era fazer uma reflexão convincente e interessante do que aconteceu sem usar entrevistas ou especialistas", disse a diretora à revista americana Vanity Fair.
Ela afirmou que chegou a procurar os representantes de Depp e Heard para informá-los sobre o documentário, mas não para pedir entrevistas.
"Se os advogados quisessem falar, é claro que eu os teria entrevistado. Mas não teria feito uma [entrevista] sem a outra, porque tudo tem que ser equilibrado", disse a diretora. "Eu queria me afastar de qualquer guerra de versão do julgamento e falar sobre a gente e a maneira como olhamos para eventos que não têm nada a ver conosco."
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