Choro, Sala SP e terreiro Aganjú Didê são declarados patrimônio cultural do Brasil

Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha foram expoentes do gênero musical, bem imaterial agora reconhecido pelo Iphan

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São Paulo

O choro, estilo musical considerado genuinamente brasileiro, foi declarado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, patrimônio cultural imaterial do país. O conselho também tombou, por decisão unânime, a Estação Júlio Prestes, no centro de São Paulo, que inclui a Sala São Paulo.

Em foto colorida, Integrantes da Escola de Choro de São Paulo posam para a câmera
Integrantes da Escola de Choro de São Paulo - Divulgação

Por fim, o terreiro Aganjú Didê, em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, também foi tombado. O templo tem como patrono o orixá Xangô, e foi fundado em 1913.

O choro, também conhecido como chorinho, nasceu no Rio de Janeiro, na segunda metade do século 19, pelas mãos dos músicos populares na cidade. A primeira canção considerada do gênero é "Flor Amorosa", de Joaquim Callado.

Grandes nomes da música popular brasileira, como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, contribuíram para o desenvolvimento do gênero, que foi desenvolvido a partir de ritmos portugueses e africanos, como a valsa da dança de salão europeia e o lundu.

Já a Estação Júlio Prestes, que hoje abriga a Linha 8 Diamante da CPTM, com baldeação para a estação Luz do metrô, foi descrita como uma "construção monumental, exemplo máximo de uma determinada arquitetura do período".

O conjunto arquitetônico foi inscrito no Livro do Tombo Histórico como a "materialização de uma forma de pensar a questão econômica, com intervencionismo estatal, que fugia dos padrões do liberalismo clássico, o que era uma novidade na forma de pensar da década de 1920 no Brasil".

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