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Médico ligado à morte de Matthew Perry é proibido de exercer medicina

Profissional confessou ter fornecido ao ator cetamina, droga que matou o artista em outubro do ano passado

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São Paulo

O médico Mark Chavez, que se declarou culpado pela morte do ator Matthew Perry, está impedido de exercer a medicina, determinou a Justiça americana, nesta sexta-feira (30).

Chavez é uma das cinco pessoas acusadas pela morte do ator. Conhecido pela série "Friends", ele morreu por efeitos agudos de cetamina.

O ator Matthew Perry em premiação no Palladium Theatre em Hollywood, em 2003 - Chris Delmas/AFP

O grupo suspeito de cometer o crime é formado pelo ex-assistente pessoal do ator, Kenny Iwamasa, o médico Salvador Plasencia, e os fornecedores da droga, Erik Fleming e Jasveen Sangha, esta conhecida como "rainha da cetamina". Chavez, Iwamasa e Fleming confessaram o envolvimento.

A polícia de Los Angeles e o FBI, os agentes federais estadunidenses, investigam o caso desde maio deste ano. Perry, famoso por interpretar Chandler Bing no seriado "Friends", foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem em 28 de outubro de 2023.

As investigações revelaram que o ator teria consumido cetamina, um tipo de anestésico, antes de morrer. Perry e Iwamasa gastaram cerca de US$ 55 mil, equivalente a R$ 300 mil, em drogas em setembro do ano passado. O assistente confessou para a Justiça que aplicou três doses de cetamina no ator, a pedido dele, no dia da sua morte.

"Me injete uma bem grande", Perry disse a Iwamasa durante a terceira dose. Ainda segundo a confissão documentada, o ator também solicitou que o funcionário preparasse a banheira de hidromassagem.

Matthew escreveu sobre dependências de drogas durante a carreira em uma biografia. Segundo o livro, ele teria gasto cerca de U$ 7 milhões, equivalente a R$ 39 milhões, na busca pela sobriedade.

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