Os empresários Nathan Janovich, 27, e Freddy Marcos, 26, veem em um céu cheio de nuvens a esperança de um dia de bom faturamento.
Criadores da empresa Rentbrella, eles vêm espalhando por prédios comerciais máquinas nas quais os mais esquecidos podem pegar emprestado um guarda-chuva na hora do aperto.
Os objetos são liberados a partir de um aplicativo para celular. Com o sistema, quem quer chegar em casa sem se molhar escaneia um QR code (espécie de código de barras), digita uma senha na tela do aparelho e pode retirá-los.
O aluguel custa R$ 1 por hora. Para a cobrança, só é considerado o período entre as 10h e as 18h.
A ideia é que o cliente possa levar o guarda-chuva para casa e devolver no dia seguinte sem ter muitos custos, afirma Freddy.
A cobrança pelo aluguel é feita via cartão de crédito. Se o cliente não devolver o guarda-chuva em alguma das estações da empresa no terceiro dia de empréstimo, paga uma multa de R$ 34 e não precisa mais entregá-lo.
A inspiração para o negócio vem da tendência de compartilhar coisas em vez de se preocupar com comprar, como no caso dos serviços de empréstimos de bicicleta.
A companhia começou a instalação dos pontos de empréstimo por prédios comerciais na avenida Paulista. A meta é ter 800 até o fim deste ano, levando-os para restaurantes, lojas, estacionamentos e estações de transporte público.
Cada estação pode ter até 347 guarda-chuvas. Os sócios da empresa afirmam que elas são colocadas em locais em que circulam de 500 a 3.000 pessoas por dia.
O app da empresa também permite a usuários encontrar a estação para empréstimos mais próxima.
A Rentbrella foi financiada por investidores-anjo e pelo fundo Duxx, mas não informa o valor captado. Os sócios da companhia dizem esperar levar o negócio para os EUA ainda neste ano.
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