A Netflix subiu entre 13% e 18% o preço da assinatura mensal nos Estados Unidos. É a primeira alta de preços do serviço de vídeos desde 2017, em um momento em que a empresa investe pesadamente em conteúdo original e expansão internacional.
O plano padrão —mais popular e que permite utilização em dois dispositivos simultaneamente— aumentará para US$ 12,99 (R$ 48,12) por mês, ante US$ 10,99 (R$ 40,71), disse a companhia em um comunicado.
O pacote mais completo —que libera uso simultâneo de quatro dispositivos em alta definição— terá um reajuste para US$ 15,99 (R$ 59,23) por mês, ante US$ 13,99 (R$ 51,82).
O plano mais básico subirá de US$ 7,99 (R$ 29,60) para US$ 8,99 (R$ 33,30).
O preço dos outros serviços de streaming disponíveis nos Estados Unidos permanece acima do cobrado pela Netflix mesmo após o aumento. O HBO Now, da Time Warner, custa US$ 14,99 (R$ 55,52) por mês e o plano sem comercial da Hulu, US$ 11,99 (R$ 44,41).
"Isso ressalta que a Netflix tem poder de fixação de preços e até mesmo após o aumento continua sendo uma alternativa muito barata de entretenimento", disse o analista do Pivotal Research Group, Jeff Wlodarczak.
A companhia esclareceu que o serviço no México e Brasil não terá reajustes, embora outros mercados latinoamericanos terão aumento nos preços.
A Netflix tem injetado dinheiro para impulsionar conteúdo original, que inclui séries como "The Crown", "Black Mirror" e "Wild Wild Country", a fim de afastar a crescente competição do serviço Prime Video da Amazon e Hulu.
As ações da Netflix valorizavam-se 6,8%, para US$ 355,60 (R$ 1.317,25), durante a tarde desta terça-feira (15), ampliando a alta acumulada neste ano para cerca de 30%.
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