Brasil pede compensação da União Europeia por salvaguardas sobre o aço

No início de janeiro, europeus estenderam proteção por mais dois anos e meio

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O governo brasileiro pediu compensações da União Europeia (UE) nesta segunda-feira (18) pelas salvaguardas às importações de aço impostas pelo bloco no início deste mês.

Em nota conjunta, os ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura Pecuária e Abastecimento afirmaram que o governo brasileiro também notificou a OMC (Organização Mundial do Comércio) de que o país poderá adotar medidas para reequilibrar o comércio com a UE diante das medidas de salvaguarda no setor de aço.

"O governo brasileiro permanece aberto ao diálogo com a União Europeia, a fim de buscar o melhor encaminhamento para essas questões", diz trecho da nota. "Reitera também sua disposição de seguir defendendo com todo o empenho os interesses dos produtores e exportadores brasileiros".

Em votação não unânime no início de janeiro, o braço executivo da União Europeia (UE) decidiu estender por mais dois anos e meio salvaguardas em vigor desde julho de 2018 que visam proteger a produção do bloco, depois que a imposição de tarifas pelos Estados Unidos inundou de mercadoria o mercado internacional.

A medida fixa cotas para 28 categorias de artigos, como laminados, tubos e materiais para rodovias. O Brasil está sujeito a sete delas —em três (laminados a frio, folhas metálicas e perfis), há tetos específicos, enquanto nas outras quatro ele disputará uma fatia do montante definido sob a rubrica “outros países”.

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