Bolsa sobe 1% e vai a 117 mil pontos, nova máxima histórica

Nos EUA, índices também batem recorde

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo
A Bolsa brasileira bateu recorde mais uma vez nesta quinta-feira (26). O Ibovespa subiu 1,15%, a 117 mil pontos, nova máxima histórica. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários também atingiram níveis recordes. 
 
Dow Jones subiu 0,4%, a 28.621 pontos e S&P 500, 0,5%, a 3.239 pontos. A Bolsa de tecnologia Nasdaq teve alta de 0,78% e alçou o patamar inédito de 9 mil pontos. A alta do índice foi puxada pela Amazon, que disparou 4,25%, a US$ 1.868,77 (R$ 7.592,81), após reportar vendas recordes no Natal.
 
No Brasil, as vendas de Natal em shoppings tiveram o melhor resultado desde 2014, com alta de 7,5% do faturamento e receita de R$ 168,2 bilhões.
Gráfico das recentes flutuações dos índices de mercado da Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo
Ibovespa sobe 1% e vai a 117 mil pontos, novo recorde - Diego Padgurschi /Folhapress

Nesta quinta, em volta de feriado, a alta do Ibovespa foi sustentada por Petrobras e bancos, que subiram mais de 1%. Na virada de ano, o movimento do mercado é marcado pela troca que gestores fazem nas carteiras de investimento, tendo em vista apostas para 2020. O volume negociado foi de R$ 16 bilhões, dentro da média diária para o ano.

"Na falta de novidades e em um cenário de liquidez reduzida, investidores passam a voltar a suas atenções para 2020, na expectativa de que a fase 1 do acordo comercial firmado entre China e Estados Unidos entre em vigor a partir de janeiro", aponta relatório da Guide Investimentos. 

Dentre os piores desempenhos do dia estão os papéis da Eletrobras, que recuaram 1,4%, a R$ 37,97, com incertezas quanto a sua privatização.

No último dia 20, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse que, se o governo não apresentar uma nova modelagem, não conseguirá aprovar a capitalização da Eletrobras.

Segundo a agência de notícias Reuters, o governo ainda não trabalha com a hipótese de elaborar um novo modelo de privatização para a Eletrobras e visa seguir com a proposta de desestatização enviada ao Congresso no início de novembro, que envolve emissão de novas ações, em operação que diluiria a participação do governo na empresa a uma posição minoritária.

Em dia de pouca liquidez, o dólar recuou 0,5%, a R$ 4,063, patamar semelhante a semana anterior, quando a cotação cedeu abaixo de R$ 4,10. Dentre emergentes, o real foi a moeda que mais se valorizou na sessão.

(Com Reuters)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.