O Citi anunciou, nesta sexta-feira (6), que isentará clientes americanos do banco de varejo afetados pelo coronavírus de taxas mensais de serviços e multas por saques antecipados de dinheiro.
Os números do coronavírus tem avançado. Segundo informações da OMS (Organização Mundial da Saúde), já são 90 países com possíveis casos da doença.
O banco também anunciou que fará programas para suporte adicional –com aumento nas linhas de crédito e maior tolerância de cobrança, dentre outros, aos clientes elegíveis– e afirmou que seus funcionários irão trabalhar após o expediente normal e também em finais de semana para apoiar pequenas empresas afetadas pelo vírus.
As medidas terão prazo inicial de 30 dias, que poderá ser prorrogado.
“Esta é uma situação que está evoluindo rapidamente”, afirmou Anand Selva, presidente do Citigroup dos Estados Unidos. “Continuaremos a monitorar os desenvolvimentos de perto e avaliaremos ações adicionais para apoiar os nossos clientes conforme as necessidades surgirem”, disse.
O Citi também afirmou que incentiva seus clientes a usarem o aplicativo do banco ou o internet banking para realizar serviços rotineiros de extrato e transferências.
Mais bancos têm tomado medidas contra a expansão do coronavírus, incluindo cancelamento de viagens a países da zona de risco e restrição de reuniões.
Em Londres, por exemplo, bancos têm mandado funcionários para trabalhar de casa conforme as notícias da epidemia se espalham. Entre eles, além do próprio Citi, estão o francês Societé Générale, o HSBC, o Standard Chartered e o AIB (sigla em inglês para Allied Irish Banks).
Empresas de outros setores também estão adotando medidas contra o vírus.
A Amazon seguiu Facebook e Microsoft e recomendou que seus funcionários de Seattle trabalhem de casa até o final do mês, depois que um dos empregados da gigante do varejo testou positivo para o coronavírus na terça-feira (3). Na quinta (6) o Facebook informou que um funcionário seu da mesma cidade também está com o vírus.
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