Secretário do Consumidor coloca cargo à disposição após saída de Moro

Luciano Timm foi convidado por Moro para assumir a Senacon

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São Paulo

O secretário da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), Luciano Timm, colocou seu cargo à disposição após o pedido de demissão do cargo de ministro da Justiça feito por Sergio Moro.

A Secacon é vinculada ao Ministério da Justiça e o convite para que Timm assumisse o cargo de secretário tinha partido do próprio Moro.

“Sou um técnico, um professor. Fui a convite dele e, agora, coloco meu cargo à disposição. Estou solidário ao ministro Moro”, disse ele à Folha.

O secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, e o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante abertura do seminário A Regulação da Publicidade Infantil: Mídia Tradicional x Plataforma Digital
O secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, e o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante abertura do seminário A Regulação da Publicidade Infantil: Mídia Tradicional x Plataforma Digital - Marcelo Camargo/Agencia Brasil

A saída, no entanto, não será imediata. “Tem a marcha dos acontecimentos, uma transição. Não vou sair correndo. Vou certamente querer conversar com o novo ministro.”

O secretário afirma que Moro seguia uma linha de atuação mais liberal da economia e que está debruçado em temas específicos da crise gerada pelo novo coronavírus.

Nesta semana, a Senacon enviou um pedido de esclarecimento para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com relação aos pacotes anunciados pela entidade com o objetivo de reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia.

A Febraban anunciou em 16 de março que as cinco maiores instituições financeiras do país estavam abertas para discutir a prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de empresas.

O secretário da Senacon, Luciano Timm, disse que o órgão resolveu ter uma atitude proativa, antes de uma denúncia formal, mas que ouviu relatos de consumidores que não estavam conseguindo obter os benefícios anunciados, como também mostrou reportagem da Folha publicada no dia 27 de março.

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