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Rússia alerta para petróleo a US$ 300 por barril se EUA e Europa banirem importações

Casa Branca ainda não tomou decisão sobre proibição de petróleo russo

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Washington e Moscou | Reuters e AFP

Os preços do petróleo podem subir para mais de US$ 300 (R$ 1.517, na cotação atual) por barril se os Estados Unidos e a União Europeia proibirem as importações de petróleo da Rússia, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak nesta segunda-feira (7).

"É absolutamente claro que uma rejeição do petróleo russo levaria a consequências catastróficas para o mercado global", disse Novak em um comunicado em vídeo transmitido pela televisão estatal.

"O aumento nos preços seria imprevisível. Seria US$ 300 por barril, se não mais."

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, durante sessão do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo - Evgenia Novozhenina - 4.jun.2021/Reuters

Segundo Novak, é impossível substituir rapidamente o petróleo russo no mercado europeu por uma fonte alternativa.

"Levará vários anos e será muito mais caro para os consumidores europeus, que serão as principais vítimas deste cenário", advertiu.

As declarações de Novak ocorrem enquanto Estados Unidos e UE discutem a imposição de sanções sobre o petróleo e o gás russos, em represália à intervenção militar russa na Ucrânia, no âmbito de uma série de duras sanções econômicas contra Moscou nos últimos dias.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, porém, ainda não tomou uma decisão sobre proibir as importações de petróleo russo, segundo afirmou a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, nesta segunda.

Psaki disse a repórteres que as discussões sobre o assunto estão em andamento internamente, enquanto as autoridades consideram opções para punir a Rússia por sua invasão da Ucrânia.

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