Aumento para servidores, startup de biometria vale R$ 12 bi e o que importa no mercado

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Servidores terão aumento de 5%

O governo decidiu nesta quarta-feira (13) dar um reajuste de 5% para todos os servidores públicos federais a partir de 1º de julho. Como não há espaço no Orçamento para a medida, que deverá custar ao todo R$ 7,9 bilhões, outras áreas devem sofrer cortes de verbas.

O aumento também chegará aos militares das Forças Armadas.

Por que importa: em protesto à falta de reajustes nos últimos anos, algumas categorias do funcionalismo alteraram suas atividades rotineiras nas últimas semanas.

Presidente Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes (Economia) participam de cerimônia no Palácio do Planalto.
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes (Economia) em cerimônia no Palácio do Planalto. - Gabriela Biló/Folhapress

Em números: dos R$ 6,3 bilhões estimados para o reajuste de 5% para o Poder Executivo, o Orçamento de 2022 só tem reservados R$ 1,7 bilhão.

De acordo com integrantes do governo, a diferença virá de cortes de despesas discricionárias (para o custeio da máquina pública) dos ministérios. Para os R$ 1,6 bi dos outros poderes, há espaço em seus respectivos tetos.

Reações: o reajuste de 5% não foi bem recebido pelos servidores, que falam em intensificar manifestações por uma correção salarial mais ampla.

Para o economista e colunista da Folha Marcos Mendes, um dos criadores do teto de gastos, o reajuste pode aumentar a incerteza fiscal.


Startup de biometria vale R$ 12 bi

A startup de biometria unico captou US$ 100 milhões (R$ 468 milhões) em uma rodada de investimentos liderada pelo Goldman Sachs, anunciou o banco nesta quarta.

Em números: a empresa agora está avaliada em US$ 2,6 bilhões (R$ 12,2 bi). Essa captação vem menos de um ano depois de a unico ter se tornado um unicórnio (startups avaliadas em US$ 1 bi ou mais).

Em agosto do ano passado, ela havia levantado US$ 134 milhões (R$ 625 milhões) do SoftBank e da empresa de private equity General Atlantic, que também participaram da rodada atual.

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A unico atua com soluções de biometria facial e assinatura digital - Konstantin Postumitenko/Adobe Stock

A startup: fundada em 2007 com o nome de Acesso Digital, ela atua com soluções de biometria facial e assinatura digital. Entre seus clientes estão Ambev, Magazine Luiza, C6Bank, Banco Original e B2W, para ficar em alguns nomes.

Para onde vai o dinheiro: se no ano passado usou parte do dinheiro para adquirir outras startups, agora a unico também planeja usar a grana para ir além do Brasil, com foco na América Latina


Metade para a Meta

A Meta, dona do Facebook, vai cobrar dos criadores uma comissão de cerca de 47,5% sobre a venda de ativos digitais e de experiências feitas na plataforma Horizon Worlds, um primeiro passo da empresa para o metaverso.

Entenda: a empresa de Mark Zuckerberg está desenvolvendo a Horizon Worlds, uma plataforma social voltada para a interação virtual, e a Horizon Venues, que é focada em eventos virtuais.

  • A ideia da Meta é ficar com uma parte de tudo o que será comercializado nelas, sendo 30% destinados para a loja dos ativos e 17,5% para a plataforma Horizon.

Em teste: a Meta também anunciou que começará a testar ferramentas para os criadores venderem seus produtos nas plataformas de metaverso da empresa.

  • A companhia também está testando um programa de "bônus aos criadores", no qual ela vai pagar aos participantes um valor mensal para que eles testem os novos recursos que a empresa lançar.

Nubank amplia parceria de seguros

O Nubank e a seguradora norte-americana Chubb anunciaram nesta quarta que estão ampliando sua parceria para novos produtos, também de olho na expansão dos serviços para México e Colômbia, locais onde banco digital atua.

Os valores não foram divulgados.

A parceria: iniciada há pouco mais de um ano com a oferta do seguro de vida no Brasil, hoje tem 560 mil apólices ativas. Mais da metade desses clientes, segundo o Nubank, disseram que foi o primeiro seguro de vida que contrataram.

Em fevereiro deste ano, as duas lançaram a apólice para seguro de celular. As contratações são feitas pelo app do banco.

Por que importa: o acordo amplia os esforços do Nubank para tentar rentabilizar seus mais de 50 milhões de clientes, em um momento em que o mercado exige resultados concretos das empresas de tecnologia diante da alta de juros global.

Expansão global: na terça (12), a maior fintech do país anunciou que contratou uma linha de crédito de US$ 650 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) para ampliar seus esforços no México e na Colômbia.

  • A empresa fechou o ano passado com mais de 1,4 milhão de clientes no México e 114 mil na Colômbia, países onde ela oferece cartões de crédito sob a marca "Nu".
  • A ideia do banco digital é replicar nesses dois locais os serviços que já presta no Brasil, como contas de poupança, investimentos, seguros, empréstimos etc.

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