A frase "é tão caro que parece preço de aeroporto" não se limita ao Brasil, mas Nova York quer mudar isso e vai limitar as altas nos valores.

O preço mais alto dentro dos terminais aeroportuários é uma realidade mundial. Considerando a manutenção de uma loja onde todos os funcionários precisam estar credenciados perante as autoridades, o nível de segurança exigido traz um custo alto e a oferta é limitada para uma demanda grande, o resultado tende a ser um alto preço ao consumidor final.

Ainda assim, exageros podem ocorrer, já que dentro da sala de embarque, principalmente, o passageiro não tem muitas opções. Um caso em particular gerou bastante repercussão no ano passado, quando um passageiro achou uma cerveja por US$ 27 num aeroporto de Nova York. A mesma cerveja, à época, podia ser encontrada por US$ 7 a garrafa no supermercado, e menos de US$ 15 nas ruas.

Após a reclamação no Twitter, uma investigação foi aberta pela Autoridade Portuária de Nova York, responsável pelos aeroportos de La Guardia, JFK e Newark. Como resultado deste processo, foi constatado o abuso por parte dos vendedores, que também estavam cobrando uma taxa de compensação da pandemia de 10%, que não vai para os garçons, deixando a gorjeta e a taxa extra, que não estão inclusas no preço exposto, por conta do cliente.

Por fim, segundo verificou o The Points Guy, a Autoridade de Nova York irá limitar o valor máximo a ser cobrado pelos produtos dentro do aeroporto, que não poderá ser mais de 10% superior ao preço cobrado em lojas de ruas. Segundo o governo, esta política não estava clara no contrato de concessão da licença para operar no aeroporto, mas será modificada. Não está claro quando este novo valor começará a valer, mas deve ocorrer em breve, antes do início da temporada de verão, em julho.